O município de Farroupilha está com as obras de duas creches paradas devido ao impasse envolvendo a empresa MVC-Soluções e o Governo Federal através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) pelo programa Proinfância. A construtora quer atualização de valores dos contratos celebrados após licitações realizadas ainda em 2010. O mesmo ocorre em diversos outros municípios do país em nove estados, incluindo Caxias do Sul.
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Os repasses para as construções vêm do Governo Federal para o município por etapas, à medida em que as obras vão sendo feitas. As creches dos bairros Monte Pascoal e Belvedere deveriam ter ficado prontas até a metade do ano, mas agora não há perspectiva para o término dos trabalhos. Juntas, elas têm capacidade para 180 crianças de 0 a 3 anos de idade. O déficit de vagas para crianças nessa faixa etária em Farroupilha é de 975.
O impasse neste momento se dá no fato de que a MVC exige dos municípios a atualização de valores dos contratos para continuar as obras e os municípios aguardam uma resposta do FNDE, que fez a licitação em que a MVC foi vencedora e é responsável pelos repasses. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Fundo e aguarda uma reposta sobre a situação com a empresa.
A Secretária de Educação de Farroupilha, Elaine Giuliato, defende que a situação seja resolvida pelo FNDE. Como as obras exigem a preparação do terreno, como terraplenagem, o município gastou R$ 80 mil nos dois locais.
A secretária observa que, diferentemente de Caxias, em que as obras ainda não iniciaram e a prefeitura buscará contratar diretamente outra empresa, as creches de Farroupilha já estão em andamento e por isso dependem de uma solução do impasse com a MVC para continuarem. Ainda conforme a secretária, as etapas concluídas das obras já foram pagas.