O delegado Rodrigo Kegler Duarte, que responde interinamente pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caxias do Sul, diz que os primeiros passos das investigações da morte de Ana Clara Benin Adami, 11 anos, são verificar se há câmeras que registraram imagens nas proximidades do crime e ouvir testemunhas que teriam presenciado a cena. A menina foi baleada no início da tarde desta quinta-feira quando ia para a catequese, no bairro Pio X. Ela morreu à noite após passar por cirurgia no Hospital Geral.
"É um caso totalmente fora dos padrões", diz delegado sobre menina baleada em Caxias
"Ele deu o tiro e saiu correndo", conta menina que estava junto da garota baleada em Caxias
- O passo seguinte é ouvir a família nos próximos dias, porque hoje eles estão muito abalados - diz o delegado.
A polícia investiga ainda supostas ameaças que Ana Clara teria recebido de membros de uma gangue por conta de uma briga com outra menina. O delegado irá solicitar à família o acesso ao Facebook e ao celular da vítima.
"Ela dizia que não queria morrer", conta mulher que ajudou a socorrer menina baleada em Caxias
Morte de menina baleada em Caxias do Sul gera comoção
- Nenhuma hipótese é descartada, mas está faltando algo nessa narrativa. Os relatos ainda são muito superficiais. As imagens podem ajudar a dizer se a menina ou o autor do crime estavam acompanhados por outras pessoas.
O Colégio São João Batista, onde Ana Clara estudava, suspendeu as aulas na manhã desta sexta-feira. Ela era aluna do 7º ano. Estudantes e professores prestam as últimas homenagens no velório, que ocorre no Capela Nossa Senhora das Neves, na Linha 40. O enterro foi às 16h no Cemitério da comunidade da mesma localidade, no interior do município.