O Daer estuda utilizar equipes próprias para realizar a roçada dos canteiros da RSC-453, entre Caxias do Sul e Farroupilha. A medida seria até a conclusão das negociações com a empresa Encopav, responsável pela manutenção periódica do trecho. Desde os últimos meses de 2014 a capoeira prejudica a visibilidade dos motoristas que se deslocam nos 3,5 quilômetros entre as proximidades o shopping Iguatemi e o viaduto torto.
A manutenção não está sendo realizada pela empresa porque o contrato entre a Encopav e o Daer ainda está em fase de atualização de valores. De acordo com o superintendente interino do Daer em Bento Gonçalves, Paulo Meister, a repactuação de preços precisa ocorrer obrigatoriamente a cada dois anos e a última foi em 2012.
Para isso, a empresa precisa encaminhar uma proposta à direção do Daer, que avalia de acordo com a tabela da autarquia, que serve como teto dos valores. A estimativa é de que a negociação seja concluída neste mês.
Ainda segundo Meister, o trabalho por administração direta ainda não foi iniciado porque os 12 funcionários do Daer responsáveis por manutenção estavam de férias e retornam quinta-feira. A expectativa, a partir do retorno da equipe, é analisar os pontos mais críticos das rodovias atendidas pela Superintendência de Bento para decidir por onde começar a manutenção.
Meister, no entanto, adianta que o trecho de Caxias do Sul é um dos que mais gera reclamações de motoristas. Enquanto isso, a começa a se alastrar pelo pavimento e encobre placas. O ponto mais crítico é no bairro Desvio Rizzo e nos retornos, já que a visibilidade da pista contrária fica reduzida.
Serviço
Daer avalia utilizar equipes próprias para a roçada de canteiros da RSC-453, em Caxias
Manutenção está parada devido à negociação de valores entre a autarquia e empresa responsável pelos trabalhos
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