O estudo geológico da Praça da Bandeira, em Caxias do Sul, mostrou que não há vestígios de que tribos caingangues habitaram a área. Concluída nesta semana, a análise foi uma das exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) para que a praça, que fica no bairro São Pelegrino, possa passar por reforma.
De acordo com o diretor-geral da Secretaria do Planejamento, Tarciso Viero, o local tinha características de uma espécie de banhado, situação desfavorável para que os povos indígenas se instalassem neste ponto, embora eles pudessem viver no entorno. A investigação geológica foi realizada com a sondagem do solo. Material foi coletado em oito pontos da praça.
O Iphan exigiu três estudos: o histórico e o geológico, já produzidos, e o arqueológico. A prefeitura está em fase da contratação da empresa responsável pelo laudo que ainda falta. O arqueólogo que fará o trabalho terá como base o estudo geológico e bibliografia sobre o assunto. Não haverá pesquisa de campo. Segundo o diretor-geral da Secretaria do Planejamento, a ordem de início para o serviço deve ser dada no início do mês que vem. A previsão é que a conclusão ocorra ainda em fevereiro.
Depois, os três laudos serão entregues ao Iphan que tem de aprovar as intervenções na praça. Assim que isso acontecer, a prefeitura irá abrir licitação para a obra. Conforme Viero, o primeiro semestre do ano deve ser dedicado a esse trâmite. A projeção é que a praça comece ser reformada a partir de julho.
Pesquisa
Estudo geológico aponta que Praça da Bandeira, em Caxias, não tem vestígios de indígenas
Análise foi uma das exigências do Iphan para que local possa passar por obras
Flavia Noal
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