O Hospital Tacchini, em Bento Gonçalves, proibiu que pais fotografem e gravem vídeos por conta própria durante partos. O registro de recém-nascidos no centro obstétrico pode ser realizado somente por profissionais credenciados pelo hospital. Com isso, também fica vedada a presença de pessoas sem relação com a equipe médica durante os procedimentos. A medida tem sido criticada nas redes sociais porque prejudica famílias sem condições financeiras para contratar fotógrafos ou produtoras de vídeo.
Uma das justificativas do hospital é o direito de imagem de médicos e enfermeiros. Supostamente, os funcionários da casa estariam desconfortáveis de aparecer nas imagens captadas pelas famílias sem a prévia autorização. Outra alegação é o despreparo dos pais que poderiam passar mal durante os procedimentos de cesariana ou parto natural.
Segundo comunicado oficial da empresa, o serviço não foi paralisado, nem direcionado à uma única empresa prestadora. Conforme o hospital, atualmente, somente uma produtora de filmagens e fotografias se habilitou a realizar os trabalhos, ao mesmo tempo em que se especializou aos padrões de segurança hospitalar exigido pelo Centro Obstétrico, em colaboração com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e Comissão de Gerenciamento de riscos da Instituição.
A postura do Tacchini é um pouco diferente do que ocorre nos hospitais de Caxias. Em algumas instituições caxienses não há veto a fotos e vídeos feitos pelos familiares ou profissionais contratados, mas médicos cobram dinheiro, por fora, para aparecer nas gravações. A taxa pode chegar a R$ 1 mil.
Polêmica
Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves, proíbe vídeo e fotos feitos por pais durante partos
Atividade só pode ser realizada por empresa conveniada
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