Juntos o clima chuvoso e as temperaturas baixas são a combinação perfeita (ou seria imperfeita) para o aparecimento de doenças respiratórias, típicas de inverno. A principal causa é a ação da poeira e ácaros que se desenvolvem junto ao mofo e se acumulam nas roupas, cobertores, entre outros.
Pneumonia, asma, resfriado, bronquite, sinusite, rinite estão entre as patologias mais comuns. A umidade, característica da Serra, é fator determinante para o agravamento dos sintomas, por isso, é preciso atenção.
- A umidade pode desencadear três aspectos: alterações na defesa do organismo, principalmente, o respiratório; a transmissão de viroses facilitada com o confinamento ; e pessoas mais velhas ou mais novas que ficam mais frágeis e abrem caminhos para pneumonias, por exemplo - explica o pneumologista Dagoberto Vanoni de Godoy.
Para se proteger, a alternativa é adotar medidas básicas de higiene e dentro de casa. O pneumologista alerta que é imprescindível manter uma higiene rigorosa, principalmente das mãos, tossir de maneira que não se coloque a mão na boca, mas sim o braço já que o vírus morre mais rapidamente na roupa, ventilar o ambiente e evitar ir ao trabalho e a escola quando se está gripado (febre alta, dor no corpo, dor de garganta, febre alta, tosse).
Em casa, além da ventilação, é interessante deixar os armários abertos sempre que possível, afastar a cama da parede, evitar produtos de limpeza com cheiro forte, usar ar condicionado e aquecedores que funcionam como desumidificadores, evitar banhos muito quentes.
- O mofo deve ser combatido porque são fungos e podem desencadear alergias respiratórios.
A boa alimentação também não deve ser deixada de lado. Assim como nas outras estações é preciso ingerir muito líquido, reeducar a alimentação e praticar atividade física regularmente.
Saúde
Pneumologista de Caxias dá dicas para encarar os dias frios e úmidos
Para se proteger, a alternativa é adotar medidas básicas de higiene e dentro de casa
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