João Carlos Monteiro de Souza, 24 anos, suspeito de atear fogo em uma pensão na madrugada de terça-feira estaria acompanhado. Três moradores do lugar não conseguiram escapar e morreram no incêndio. O imóvel, que ficava junto a dois bares e uma moradia na Rua Ernesto Alves, próximo a rodoviária, acabou destruído.
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De acordo com a Brigada Militar, imagens das câmeras de segurança pública e relatos de testemunhas apontam que Souza chegou com outro homem no momento em que iniciou as chamas. O acompanhante, no entanto, não foi identificado.
Luís da Silva Santos, que morava na casa em cima do Bar 24 horas e viu o suspeito pulando o portão, relata não ter visto o suposto acompanhante no momento do crime. Ao assistir às imagens apresentadas pela polícia, no entanto, ele afirma que possível perceber Souza na esquina, próximo ao outro homem. Em seguida, o suspeito caminha em direção à pensão enquanto o outro permanece na esquina.
- Quando a câmera flagra o suspeito, o outro já aparece, mas não dá para ver se eles chegam juntos. O homem usava camisa do Juventude e ficou escondido atrás do prédio, se inclinando para espiar - afirma o homem.
Depois do início do incêndio, segundo Santos, Souza saiu caminhando em direção à Rua Do Guia Lopes, no sentido oposto de onde estava o outro homem. O suspeito acabou preso por volta das 6h enquanto comprava cigarros na rodoviária. Ele foi localizado por policiais militares com auxílio de populares. Reconhecido na delegacia, responderá a processo por triplo homicídio qualificado, devido ao meio cruel empregado nas mortes e impossibilidade de defesa das vítimas.
Preso horas depois
Suspeito de atear fogo em pensão em Caxias do Sul estaria acompanhado
Câmeras e testemunhas flagraram homem não identificado ao lado de João Carlos Monteiro de Souza
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