A Polícia Civil conta com quatro suspeitas sobre as identidades das três vítimas do incêndio criminoso que consumiu uma pensão na madrugada da última terça-feira na Rua Ernesto Alves, perto da Estação Rodoviária de Caxias do Sul.
>> Preso homem que ateou fogo em pensão.
Donos do estabelecimento e familiares das supostas vítimas levantaram três nomes: Ademir Rodrigues, o Pingo, 54 anos, Mauro Casara, 67, e outro homem conhecido apenas como Passo Fundo.
As especulações continuaram ao longo da semana quando se apresentou na Delegacia de Homicídios um familiar de outra pessoa que poderia estar na hospedagem.
- Um rapaz nos procurou porque suspeita que o sogro dele estivesse na pensão. Ele teria chegado de Santa Catarina no domingo de noite e não fez mais contato. Como costumava se hospedar lá, levantaram a suspeita - conta o delegado Joigler Paduano.
Como os corpos ficaram muito carbonizados, a identificação será possível apenas por exame de DNA.
- O sangue dos corpos já foi coletado e as famílias nos procuraram para retirar amostras delas. O material será encaminhado para Porto Alegre, onde serão feitos testes comparativos. Esse tipo de exame demora cerca de três meses para ser concluído. Mas, como terá de ser repetido com as três vítimas, a expectativa é que demore mais - explica a responsável pelo administrativo do Departamento de Perícias do Interior, Estela Mares Costa.
Investigação
Identificação das três vítimas de incêndio em pensão de Caxias pode levar pelo menos três meses
Quatro famílias participarão dos exames de DNA
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