A ação da força-tarefa em uma festa para escolha do gato e gata da Escola Estadual Santa Catarina, organizada pela Project Play Eventos, e que acabou em confusão na madrugada de domingo após menores de idade serem flagrados consumindo bebida alcoólica, é questionada pelos organizadores do evento.
Guilherme Mena, da Project Play, diz que o local comportava o público limite, de 1475 pessoas, conforme a capacidade da boate. Mena, assim como outros empresários de casas noturnas, participou de uma reunião com o Conselho Tutelar há um mês sobre a presença de menores em boates. Mas segundo ele, não ficou claro no encontro de que havia a necessidade dos jovens apresentarem documento assinado pelos pais para entrar na festa.
- Nós não estávamos bem informados. Sabíamos que teria mais uma reunião para repassarem mais dados. Na verdade, quando tudo aconteceu ontem, achei que eu poderia ter entendido errado e liguei para outras produtoras que participaram da reunião, e todos, me disseram que não havia ficado claro sobre a necessidade das autorizações - disse.
O organizador ainda afirmou que a força-tarefa deslocou os jovens para a rua sem a menor segurança e que, mesmo rodeado de policiais, vários adolescentes acabaram sendo furtados.
- Mesmo depois de tudo que aconteceu, não sei o que é certo fazer - explica Mena, em relação aos critérios das autorizações.
Ademir Nunes, proprietário da All Need Master Hall, está fora de Caxias e apenas alugou o local para a Project Play. Ele informou que todos os critérios necessários para uso da boate foram firmados em contrato.
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