Interditada deste o dia 20 de junho pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), uma ponte de madeira na ERS-476, em Lajeado Grande, São Francisco de Paula, preocupa pais e professores.
Como veículos com mais de quatro toneladas não devem mais passar por ali, estudantes que utilizam o transporte escolar precisam passar a pé pelo trecho. Eles desembarcam antes da estrutura e cruzam sobre tábuas frouxas. O veículo passa depois, sem passageiros, e então os alunos embarcam novamente.
Em parte da ponte, a mureta de proteção, também de madeira, está inclinada ou arrancada.
Diretora da Escola Estadual Lajeado Grande, Nara Rubia Cardoso Santini já informou a situação à 4º Coordenadoria Regional de Educação. E pediu providências ao Daer de São Francisco de Paula. Nesta terça, às 14h30min, os alunos protestam por melhorias na travessia.
A estrutura é antiga, de idade desconhecida. Moradores estimam que ela tenha mais de 50 anos. Há 25 anos, ela passou por uma reforma geral.
- Nos causa preocupação. Tem uma instabilidade na ponte. Em algumas partes, caiu a proteção lateral. A gente acha que é mais perigoso passar a pé. Porque com chuva ou geada, ela fica escorregadia - relata a diretora do colégio, localizado a cerca de 200 metros da travessia.
O responsável pela 15ª Superintendência do Daer, em São Francisco de Paula, Adalmiro Silva Neto, afirma que não há riscos pessoas e veículos de passeio. A estrutura será reformada, mas não há uma data definida.
_ O Daer já está fazendo licitação para a reforma, comprando madeira para que ela volte a ter capacidade de 10 toneladas. Estamos encaminhando projeto para uma ponte maior, de concreto. Mas vai levar mais tempo, é uma ponte bem mais cara, custa cerca de R$ 2 milhões. Com bem menos consigo reformar a parte de madeira _ diz o engenheiro.