Uma pesquisa divulgada pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que universitários de instituições públicas dedicam mais tempo a atividades complementares à formação, se comparados aos alunos da rede privada. Isso porque, enquanto a maior parte dos estudantes das particulares (mais de 40% do total desse grupo) reservam menos de cinco horas semanais para o aprendizado em casa, a maioria dos estudantes das públicas (cerca de 35%) gasta entre seis e dez horas.
O levantamento mostra que, no geral, a maioria dos jovens (68,1%) utiliza de nove até no máximo 24 horas semanais para a realização de atividades previstas na grade curricular de seus respectivos cursos. Nos extremos, encontram-se estudantes que ocupam mais do que 33 horas semanais (6,1%) e aqueles que utilizam oito horas ou menos (4,2%) de seu tempo em sala de aula.
A estudo foi feito com estudantes de até 24 anos, de seis universidades, sendo duas públicas e quatro privadas, no Distrito Federal e em São Paulo. Cerca de 2.400 pessoas responderam ao questionário, composto por 66 perguntas, organizadas em blocos de conteúdo e com questões fechadas, abertas e de escala numérica.
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