Um carpinteiro e uma dona de casa moradores do loteamento Vila Amélia já não sabem a quem recorrer para ajudar a filha a se livrar do crack. Desde que descobriram o vício da adolescente de 16 anos, pai e mãe enfrentam, há um ano, um calvário na tentativa de conseguir uma internação para a estudante.
- Não sei mais o que fazer! - desabafa a mulher.
A angústia é maior quando Bianca (nome fictício) desaparece de casa e fica longos períodos sem dar notícias. Quando a garota retorna, contam os pais, geralmente tem as roupas imundas e a aparência degradada em função do poder destrutivo da droga.
- Começou a ficar assim há mais ou menos um ano, quando ela começou a andar com umas meninas aqui do bairro que já usavam drogas. Antes, ela era vaidosa, se cuidava - recorda o pai.
Sem frequentar a escola há aproximadamente dois anos, a menina passa os dias longe de casa. Às vezes sim, às vezes não, os pais ficam sabendo do paradeiro da filha. Para piorar, conhecidos da família afirmam terem flagrado a jovem se prostituindo num bairro vizinho.
- Quando ela fica muito tempo sem voltar, saímos pela madrugada atrás dela. Meu medo é que ela apareça morta por aí - teme a mãe, com os olhos marejados.
Leia a história completa na edição impressa do Pioneiro desta quarta-feira.
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Pai e mãe caxienses lutam contra vício da filha adolescente no crack
Casal busca ajuda para internar garota
Diego Adami
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