
O Juventude se despediu nesta segunda-feira (17) de uma das figuras mais carismáticas que frequentavam o Alfredo Jaconi. Um personagem da história recente do clube.
Morreu aos 59 anos, vítima de uma infecção generalizada, no Hospital Geral de Caxias do Sul, Rosalvo Moreira de Castro, o Chuva, que, mais do que um funcionário, era quase que a representação do Ju.
— A gente chegava de manhã, lá pelas sete e meia, ele já estava tomando café, rindo ali no pátio, recebendo todo mundo. Quantas vezes o dia estava assim, chato, meio triste, né? Chegava lá, contava umas piadas pra ele, dava risada. E o pessoal praticamente adotou ele, fazendo-o se sentir bem. Às vezes, ele tomava café, almoçava. Muitas vezes, jantava no estádio. Então, ele vai ser insubstituível — relembra o massagista do clube e amigo de Chuva, Edson de Camargo, o Massa.
Natural de Caxias do Sul, Chuva começou a frequentar o Jaconi no começo da década de 1990, criando uma relação muito mais do que especial com o clube. Em 2003, passou a integrar oficialmente o quadro de funcionários do Verdão, permanecendo até os dias atuais.
— Um ser humano fantástico. Não tinha maldade com ninguém. As delegações de jogadores adversários que passaram aqui, conheciam ele. Sempre que chegavam ali, quando não viam ele, alguém dizia: "bah, cadê o Chuvinha?". Então, infelizmente, é uma perda no nosso dia a dia, com certeza, ficou bem mais vazio, bem mais triste — completou Massa.
O presidente Fábio Pizzamiglio decretou luto oficial de três dias, com bandeira a meio-mastro no estádio Alfredo Jaconi. Na publicação do clube, nas redes sociais, ex-jogadores, dirigentes, funcionários e atletas do grupo atual deixaram mensagens relembrando com carinho de Chuva.
Informações sobre velório e sepultamento ainda não foram confirmadas.