A reunião no Conselho Deliberativo do Caxias, no último dia 14, abriu as portas para que o clube possa ter uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) a partir de então. Com 111 votos a favor e apenas dois contrários à ideia de uma eventual parceria, os conselheiros grenás decidiram que o clube está apto a ouvir propostas.
E de acordo com o 1º vice-presidente do Caxias, Maurício Grezzana, não foi apenas o grupo de portugueses, que esteve conhecendo as dependências do Estádio Centenário, recentemente.
— Teve português, teve chinês, americano, muitos visitando e tendo conversas, mas nada ainda concreto. Então agora, depois que o conselho aprovou uma possível SAF e a gente já elencou as diretrizes básicas do que seria essa SAF, nós vamos trabalhar seriamente em cima disso — revelou em entrevista ao Show dos Esportes, da Gaúcha Serra.
O modelo de SAF escolhido pelo clube é o que não envolve patrimônio, mudança de cores, hino ou de escudo. A nova parceira terá que se responsabilizar apenas pelo futebol.
O dirigente ainda revelou que fazem parte do grupo encarregado de discutir o processo da SAF no Caxias o presidente Roberto de Vargas, os dois vices, Maurício Grezzana e Jaime Bellicanta, o ex-presidente Mario Werlang e o diretor-administrativo de sua gestão, Valmor Francisco Miola, além do departamento jurídico do clube.
— Tem um trabalho muito complicado, complexo. Primeiro você receber propostas, depois você fazer uma análise mais correta em cima de cada empresa que estaria interessada. A partir dali, a gente vai esmiuçar melhor essa ideia. Falando em prazo eu não tenho ideia, pode levar um mês, pode levar um ano, dois, mas nós vamos, nesse grupo, trabalhar forte para que a coisa ande rápido — destacou Grezzana.