O Esportivo apresentou nesta quinta-feira (24) o novo treinador para a próxima temporada. Trata-se de Fabiano Daitx. A sua apresentação aconteceu ao lado do presidente, Douglas Tedesco. Em 2024, o novo comandante terá o desafio de conseguir o acesso à elite do futebol gaúcho. Além do treinador, chegam o auxiliar Gabriel Dutra e o preparador físico Lincoln Bender.
Daitx possui passagens por equipes como Avenida, Azuris-PR, Bagé, Glória, Guarani de Venâncio Aires, Novo Hamburgo, Pelotas e Ypiranga. Seu trabalho mais recente foi no São Luiz, de Ijuí, no Gauchão desse ano.
— Estou muito feliz pela oportunidade de trabalhar em um clube de tamanha importância para o futebol gaúcho e com uma estrutura fantástica. O que mais me chamou a atenção para aceitar esse desafio foi o projeto do clube, pensando no futuro. A responsabilidade, a partir desse momento, é enorme — comentou Daitx.
Aos 48 anos, Daitx já conquistou a Divisão de Acesso em 2019 e a Copa da FGF no ano anterior – ambas competições que serão disputadas pelo Esportivo na próxima temporada. Em 2023, durante sua passagem pelo São Luiz, também chegou a eliminar o Juventude na primeira fase da Copa do Brasil.
A preparação para a Divisão de Acesso 2024 também terá um projeto para possibilitar ao Esportivo um calendário cheio a partir da próxima temporada.
— Não venho para fazer um time apenas para conquistar o acesso, mas por querer fazer parte de um projeto diferente, a longo prazo. Pela história que construiu, o Esportivo precisa pensar grande — destacou.
Outro ponto bastante reforçado foi o aproveitamento das categorias de base também no futebol profissional.
— Nossa ideia é colocar 11 jogadores da base no grupo profissional, e mais 22 contratados. O intuito é oportunizar aos jovens essa chance no elenco profissional. Ainda estamos traçando o perfil de jogadores que queremos, pois o projeto é de sequência, para fazer um time que consiga o acesso e tenha continuidade para se manter na série A e buscar uma vaga nacional. Nesse sentido, a valorização da base é essencial. Os clubes precisam ter vida o ano inteiro — finalizou.