A segunda derrota seguida na Série D do Brasileiro e o fraco rendimento do Caxias na competição nacional após nove rodadas foram fatores levados em conta para a demissão do técnico Tcheco. O anúncio foi feito às 21h52min, pelo presidente Mário Werlang, no Estádio Centenário:
— Gostaria de comunicar que, em comum acordo, temos o desligamento oficial do técnico Tcheco e de sua comissão técnica. Infelizmente, não foi o que nós esperávamos. O resultado não veio e achamos por bem, neste momento do campeonato, fazer uma recuperação do time, de estilo de jogo.
Além de Tcheco saem o auxiliar Zé Luiz e o preparador físico Rodrigo Rezende. O treinador comandou o time grená em nove partidas na Quarta Divisão, com quatro vitórias, dois empates e três derrotas, um aproveitamento de 51%. Porém, mesmo que a equipe siga no G-4, na terceira colocação, o desempenho apresentado pela equipe ficou abaixo do esperado pelo torcedor e pelos dirigentes. Ao mesmo tempo, Tcheco sempre deixou claro que a equipe precisava de reforços, especialmente para o setor ofensivo. E eles não vieram a tempo de se projetar uma evolução.
O momento derradeiro para a troca veio a partir de uma turbulência dentro e fora de campo. A semana conturbada do Caxias iniciou com a derrota para o Camboriú, na quarta-feira (14), ultrapassou a barreira do domingo (18), data para a qual estava prevista inicialmente a partida contra o Hercílio Luz, e entrou na segunda-feira (19) de forma melancólica. A derrota por 1 a 0 para o time catarinense, derrubando um tabu de 674 dias sem que o Caxias perdesse um jogo perante o seu torcedor, foi a gota d'água para a mudança.