Com a quinta derrota em seis jogos na Série B, o Juventude amarga a penúltima posição na tabela e pode ser ultrapassado pelo ABC neste domingo (13). Tão logo o time saiu de campo no Alfredo Jaconi, derrotado pelo Mirassol, a direção anunciou o técnico Thiago Carpini para comandar a equipe na sequência da competição.
E para o presidente Fábio Pizzamiglio, o profissional chega para resolver os problemas da equipe, mas não é o único responsável pelo mau momento.
— O objetivo da troca de treinador é óbvio que é a solução. Ninguém poderia garantir aqui, no nosso lugar, que isso vai dar certo. A ideia é que dê certo. Não vou ser inconsequente em dizer que agora está tudo solucionado. Treinador sozinho não faz nada. É um nome (Thiago Carpini) que foi consenso nosso desde a saída do Pintado, onde estávamos tentando trazer ele. Mas não posso garantir que vai dar certo, porque futebol, infelizmente, não é só a boa vontade e o trabalho que garante isso. Mas sim, o grupo tem qualidade — garantiu o mandatário alviverde.
O clube que almejava o acesso à Série A vive uma situação incômoda na competição, precisando reagir e melhorar o rendimento de alguns atletas, que não deram a resposta desejada pela direção, para sonhar com algo maior nesta temporada.
— A nossa situação preocupa, mas a gente tem convicção nesse grupo de atletas, na hombridade, e que a gente vai dar a volta. Essa indignação é de todos aqui no clube. Ela começa por mim e termina na Tia Maria (funcionária do clube). A gente está aqui não para ter resultado ruim. Essa indignação tem que existir, porque só há mudança quando tem essa indignação. Isso existe aqui dentro, e a gente vai melhorar, baseado em trabalho, força e vontade. Isso a gente tem — destacou Pizzamiglio.
O presidente ainda avaliou a atuação do comitês gestor, responsável pelo futebol do clube.
— A meu ver, pela história que tenho aqui, o que poderia ser feito dentro do Departamento de Futebol foi feito. Não vai ser meia dúzia de gritos a mais que vão resolver o jogo. A cobrança houve, organização, contratações, assim como em outros anos. A gente tem que fazer os jogadores atuais darem certo. Esse grupo de hoje saiu abalado, como tem que sair. Coisa que muitas vezes eu não vi no final do ano passado, que é quando eu já estava mais dentro do vestiário, o que me indignava. E hoje eu não vejo isso. É um grupo que quer vencer, que sente o peso da nossa camisa, que está unido, que se cobrou dentro do vestiário.