A sétima edição do Podcast Paixão Ca-Ju traz um bate-papo dos jornalistas Maurício Reolon e Tiago Nunes com um dos grandes personagens do título gaúcho do Caxias em 2000. O centroavante Adão, hoje com 49 anos, relembrou de momentos marcantes da sua carreira, a chegada ao clube grená, que era a sua primeira oportunidade no futebol gaúcho, e a conquista diante do Grêmio, em 2000.
— Era um grupo muito bom tecnicamente, um time que fazia a diferença. O grupo se fechou de tal forma que era difícil tirar o título da gente. Não fizemos uma boa primeira fase, classificamos em oitavo, mas a gente deu o salto final no mata-mata — relembra Adão, que tinha em Jajá o companheiro ideal no ataque:
— Era uma dupla que um completava o outro. Eu dependia de um jogador de velocidade pelo lado para fazer os gols. Foi alguém com o qual me dei muito bem. Até hoje mantemos uma grande amizade.
Mineiro de Montes Claros, Adão chegou ao Centenário com 26 anos, em 1999. E, antes de mostrar serviço dentro de campo, precisou conviver com outra dificuldade, a climática.
— Primeiro foi adaptar com o frio. Cheguei aqui numa noite de inverno, muito frio. Me levaram para jantar e deixamos o carro na rua. Na volta, o coberto estava coberto de gelo. Vindo de Minas, não tinha trazido roupa, não estava preparado. Queria ir embora. Aí me acalmaram, compraram umas roupas e consegui me adaptar. Estou aqui até hoje — comentou o ex-jogador.
Após se destacar pelo Caxias, Adão jogou no Grêmio e rodou por uma série de clubes. Antes de se aposentar, desbravou o interior gaúcho, disputando a primeira e a segunda divisão estadual. No bate-papo, ele fala sobre os técnicos que mais marcaram sua trajetória, a escassez de camisas 9 no futebol atual e o que o fez permanecer em Caxias do Sul após o término da carreira.
Confira o Paixão Ca-Ju Podcast na íntegra: