Um discurso é unânime: para o Juventude reagir no Campeonato Brasileiro, precisará melhorar sua campanha no Estádio Alfredo Jaconi. Até o momento, em 12 pontos na casa alviverde, somente dois somados. Números bem distante da temporada passada, quando o Ju conseguiu fazer 33 dos 46 somados na Série A.
O meia Chico é um dos jogadores que mais participou das oito primeiras rodadas do Brasileirão. Ele jogou sete vezes e em seis foi titular. Domingo (5), às 11h, a recuperação alviverde pode começar diante do Fluminense. Alguns fatores são fundamentais para sair a primeira vitória no Jaconi. O Verdão disputou quatro partidas em casa até o momento, com dois empates e duas derrotas.
— Eu acredito na eficiência e poder de marcação. Temos que seguir fazendo o que estamos fazendo com muita marcação e intensidade. É um time treinado pelo Fernando Diniz, já trabalhei com ele. É um esquema diferente e um método diferente de outros clubes. Eles gostam de ficar com a bola e dificilmente dão chutão — avaliou o meia Chico, que completou:
— Temos feito bons jogos, mas infelizmente alguns detalhes estão fazendo escapar as vitórias. Espero que a gente faça um bom jogo domingo. Somos fortes dentro de casa e com o apoio da torcida, vamos buscar essa primeira vitória no Jaconi.
Para melhorar a campanha no Brasileirão, o Juventude tem duas partidas em casa. Primeiro, o Fluminense e, depois, o Athletico-PR. Se aumentar o número de partidas, nos próximos 12 disputados, nove são no estádio alviverde.
— Eu acredito que essa primeira vitória em casa nos fará embalar. Somos muito forte em casa e o apoio da torcida é fundamental. Alguns jogos têm escapado — comentou Chico.
Para melhorar a campanha no Brasileirão e vencer a primeira como mandante, o Juventude precisa diminuir o número de gols sofridos. Em oito rodadas, foram 14 tomados. O Ju sofreu gols em todas as partidas até o momento.
— Quando me perguntam da parte defensiva, entendo que não é só a defesa. A partir do atacante, já estamos defendendo. Então, acredito que podemos melhorar. Os números falam. Estamos trabalhando para isso. Tenho certeza que vamos melhorar essa parte que nos incomoda — analisou o meio-campista.
EVOLUÇÃO INDIVIDUAL
Chico não era uma unanimidade no Juventude. Sempre foi um jogador voluntarioso e que atuou em diversas funções no meio-campo. Neste Brasileirão, o jogador tem se afirmado como titular e atuando mais no lado do campo.
— É uma posição onde me sinto bem. Quando o professor me perguntou qual posição eu gostaria de jogar, sempre deixei claro que a vontade era ajudar o time. Ano passado e retrasado, joguei por dentro e por extrema. Não foi o lado esquerdo que melhorou meu desempenho, foi trabalho e confiança da comissão e do grupo de jogadores. Me sinto bem em todos as posições — avaliou Chico, que completou sobre seu melhor momento no Ju:
— Pela adaptação ao novo clube, a cidade, precisa de um tempo de adaptação. Neste ano, realmente, é um bom momento. Agradeço ao grupo e a diretoria pela confiança. Estou passando por um bom momento e buscando ajudar a equipe. Tento ajudar ofensiva e defensivamente.