O Juventude repetiu não apenas os resultados nos seus últimos dois jogos em casa. Nos empates em 2 a 2 contra o Bragantino, na estreia da Série A do Brasileiro, e diante do São Paulo, na partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil, o time alviverde foi melhor do que o adversário, mas não conseguiu sair de campo com a vitória.
A busca pelo primeiro resultado positivo após a intertemporada ficou para domingo, no duelo pela terceira rodada da competição nacional, diante do Cuiabá, às 18h, novamente no Alfredo Jaconi.
Já no confronto eliminatório, o resultado foi ainda mais frustrante pelo fato de a equipe da casa ter saído para o intervalo vencendo por 2 a 0, e com uma atuação segura.
— A sensação é de derrota, mesmo se tratando de um time gigante como é o São Paulo. Saímos com a vantagem de 2 a 0, que era uma vantagem muito grande que poderíamos ter levado ao Morumbi. Infelizmente sofremos o empate, mas não entregamos os pontos e temos mais 90 minutos para buscar essa classificação — avaliou o goleiro César, que complementou sobre a perspectiva positiva para a sequência da temporada:
— Temos que manter a cabeça erguida. As críticas e adversidades vêm, mas temos qualidade e garra. O Juventude tem tudo para fazer uma grande temporada. Precisamos estar mais atentos aos detalhes. Fizemos algo difícil, que foi abrir dois gols de vantagem, mas, infelizmente, acabamos sofrendo o empate. É fazer esses ajustes para não sermos surpreendidos no final.
Para o volante Jadson, o time ainda está em construção, a partir da chegada de reforços e da nova filosofia implantada pelo técnico Eduardo Baptista. Mesmo assim, o sentimento é de que o grupo tinha condições de ter saído com a vitória:
— A gente sabia que tinha condições de fazer um jogo competitivo com o São Paulo dentro da nossa casa. Conseguimos abrir uma boa vantagem, mas não mantivemos. Eles finalizaram pouco ao nosso gol, mas, mesmo assim, conseguiram empatar o jogo. É óbvio que o São Paulo tem qualidade, mas a gente tinha condições de fazer melhor e sair com um bom resultado. Somos um time em construção e temos muitas lacunas a serem preenchidas. Estamos trabalhando para isso, com um time competitivo, mantendo a intensidade e com o elenco entendendo nossa forma de jogar. É continuar colocando um tijolinho a mais que vai dar certo.
Para o duelo da terceira rodada do Brasileirão, a postura não irá mudar. Contra o Cuiabá, teoricamente um rival direto na luta pela permanência na elite, o desafio será aliar o desempenho com o resultado.
— Nenhuma das equipes que vem aqui teve um jogo fácil. Estamos criando uma identidade aguerrida, que causa dificuldades aos adversários. Precisamos continuar fazendo isso e colocar um algo a mais, que é vencer — projeta Jadson.