O presidente do Caxias, Paulo Cesar Santos, reclamou da atuação do árbitro Daniel Nobre Bins no clássico Ca-Ju. Para o dirigente grená, o time teve um pênalti não assinalado em cima do atacante França. Ainda no primeiro tempo, o atleta foi chutado pelo centroavante do Juventude, Isidro Pitta, em uma disputa de bola dentro da área. O árbitro mandou seguir o lance e nada marcou.
— Um pênalti naquele momento daria total condição de buscar um placar mais amplo. Mas saímos contentes pelo empenho dos nossos atletas, dedicação e suor. Mostramos que um time de Série D, quando se faz trabalho sério, nós temos condições de bater de frente com time de Série A —declarou Paulo César Santos.
Conforme Paulo Santos, o pênalti poderia mudar o rumo da partida. O mandatário também aproveitou para valorizar a dedicação dos atletas no clássico e disse que a vitória não veio por pouco.
— Nos dá a certeza que estamos no caminho de crescimento. Temos um vestiário que joga junto com a direção, com nosso treinador e com nosso diretor de futebol. Time se empenhou ao máximo pela vitória. Em momento nenhum o Caxias não recuou. Por muito pouco não tivemos a vitória, por um lance claro de pênalti —comentou o presidente do Caxias.
O dirigente ainda comentou a confusão entre as duas torcidas no intervalo do clássico Ca-Ju, quando houve tentativa de agressão de ambos os lados nas arquibancadas. Os torcedores do Caxias ocuparam o tradicional espaço da torcida visitante no estádio Alfredo Jaconi. O presidente também revelou um clima ruim na chegada da delegação.
— Eu tinha alertado em entrevistas. Não entendi o motivo da diminuição do espaço do Caxias. Aqui na chegada, não vou dizer o nome, mas chamaram o Centenário de chiqueiro. Foi um clima bem ruim, mas o Walter (Dal Zotto), temos que parabenizar o presidente do Juventude, veio pedir desculpa pelo seu dirigente, que teve essa postura. Nós sempre damos total segurança à torcida adversária. Eu esperava que a torcida não estivesse naquele local, muito próximo. Tinha muito espaço no Jaconi —argumentou o presidente do Caxias.