O Juventude começa a semana do clássico Ca-Ju mais uma vez na zona do rebaixamento do Campeonato Gaúcho. O respiro da equipe alviverde fora do Z-2 não durou sequer uma semana e, faltando apenas três rodadas para o término da fase classificatória, o risco de uma queda inédita para a Divisão de Acesso ronda o Estádio Alfredo Jaconi.
Ainda sem a oficialização do nome de um novo treinador e ou a efetivação de Eduardo Barros no cargo, o Juventude deve encarar o Caxias, às 16h30min do sábado (26), novamente com técnico interino. Jogando o clássico em casa, o Papo terá no principal rival o primeiro obstáculo na tentativa de se manter na elite estadual.
Não bastasse o duelo com o Caxias, com a pressão natural de um Ca-Ju, a missão depois terá pela frente um confronto direto, com o Guarany-Ba, novamente no Jaconi, dia 6 de março. A casa alviverde pode ser o diferencial para que a permanência na Primeira Divisão não dependa da última partida. Em meio a esses dois jogos, há ainda a estreia na Copa do Brasil, dia 2, contra o Porto Velho, em Rondônia.
Além disso, chegar na última rodada do Estadual dependendo de algum resultado para não cair, significa encarar um dos maiores clássicos intercidades do interior gaúcho. No dia 12 de março, o Juventude encerra sua participação na fase de classificação contra o Brasil-Pel, no Estádio Bento Freitas, em Pelotas.
Alviverdes e Xavantes têm enfrentamentos recentes em Brasileiros da Séries D, B e C, além da decisão da Copa FGF em 2012, quando o Ju ganhou na Baixada e garantiu lugar na Quarta Divisão nacional do ano seguinte - quando acabou conquistando o acesso.
Porém, para não ficar na dependência das últimas rodadas para evitar um vexame histórico, o Juventude foca no Ca-Ju do sábado. É o momento onde uma vitória pode representar o início da arrancada para cumprir o mínimo esperado para um clube de Série A.