Passada a celebração da boa participação na Copa Super 8, o Caxias do Sul Basquete retorna o foco ao Novo Basquete Brasil a partir desta terça-feira (25). No Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, o time gaúcho inicia sua caminhada no returno contra o Flamengo, a partir das 20h.
Diante do vice-líder, Caxias do Sul não terá novamente o técnico Rodrigo Barbosa, que testou positivo na semana passada e segue em isolamento. O auxiliar Paulo César Jaú mais uma vez terá a responsabilidade de comandar a equipe em quadra, assim como foi contra o São Paulo, na semifinal da Super 8.
Com experiência de mais de uma década no NBB, sendo auxiliar ou como treinador do São José-SP por duas temporadas, Jaú tem no bom relacionamento com os atletas um trunfo com o grupo. Até mesmo o fato de morar no mesmo condomínio da maioria dos jogadores vindos de fora é parte importante dessa boa relação.
— Tenho um contato do dia a dia, não só individual, mas no coletivo, porque a primeira parte dos treinamentos sou eu que estou ministrando. Cobro muito e procuro mostrar algumas coisas através de vídeos. Tem também a proximidade de morarmos todos no mesmo complexo, convivemos ali também. Isso é bom. É importante que todos saibam que somos profissionais e temos a linha do respeito. Eles têm comigo e eu com eles. De podermos cobrar para eles entregarem o máximo possível do que queremos deles — afirma Jaú, avaliando a missão para comandar o time contra Flamengo e Minas, na quinta-feira (27):
— É um desafio frente duas grandes equipes. E além disso, substituir o Rodrigo, que é o técnico, que está à frente do projeto há muito tempo e conhece todo o processo da equipe.
A semana no Sudeste será de jogos complicados para o Caxias Basquete. Além do Fla, segundo na classificação geral, o Minas é o terceiro colocado e conquistou no sábado passado (22) o título da Copa Super 8.
Encarar esse tipo de adversário logo no início da maratona de 16 jogos até os playoffs é considerado um fator positivo, assim como ocorreu no Ginásio do Sesi no começo da competição.
— Isso é muito bom, porque aconteceu no primeiro turno também. Jogamos de igual para igual, com um basquete de alto nível, e isso dá um lastro para a equipe sustentar o restante da competição contra os times que você realmente vai brigar na tabela pela classificação. Jogar contra essas equipes que disputam as primeiras posições dá um parâmetro muito bom - avalia o auxiliar-técnico.
DESFALQUES E RETORNOS
Além do técnico Rodrigo Barbosa, o Caxias do Sul terá mais desfalques no Rio. O ala/armador Alejo também testou positivo para a covid-19 e não viajou. O armador Cantarutti e o ala/pivô Rafa Oliveira seguem se recuperando de lesão e ficam de fora das partidas dessa semana. O jovem ala Shaw havia testado positivo para coronavírus na semana passada e mantém o isolamento.
Por outro lado, o pivô Wesley Sena está à disposição. O jogador ficou de fora do confronto com o São Paulo por conta de uma forte gripe - e não apresentou positivo para a covid-19 em nenhum dos testes.
Ainda assim, a lista de desfalques pesa dentro do pensamento da equipe para os jogos da semana. Isso gera uma forma diferente de trabalho para não prejudicar os jogadores que vão entrar em quadra.
— É difícil, mas fizemos o planejamento para esses dois jogos, de poder dar uma condição melhor para os jogadores que também estão voltando da covid-19, ou no caso do Wesley, de uma gripe muito forte. E vamos ter que inserir os jovens, nossos jogadores da categoria de base. No jogo contra o São Paulo já consegui colocar o Elias, e ele foi muito bem. Precisamos inseri-los dentro da partida, visando não só o resultado, mas dar uma condição de jogo — concluiu Jaú.