O Caxias entrou em campo na tarde deste sábado (15) no seu terceiro amistoso da pré-temporada. A equipe empatou em 0 a 0 com o Novo Hamburgo no Estádio do Vale. O time dominou as ações do primeiro tempo. Situação que se repetiu na etapa final. O goleiro Marcelo Pitol terminou a partida sem fazer defesas, apenas intervenções, mérito do sistema defensivo que ainda não foi vazado neste ano de 2022.
O Caxias começou com Marcelo Pitol; Marcelo (C), Rafael Dumas, Thiago Sales, Rennan Siqueira; Amaral, Davi Lopes, Renan Oliveira; França, Gustavinho e Giovane Gomez . O técnico Rogério Zimmermann não trocou todo o time na volta do intervalo. Ao contrário, deu sequência aos que iniciaram a partida com apenas a substituição no camisa 9. Gomez deu lugar a Matheus Batista, recém contratado. Zimmermann avaliou como positivo o amistoso.
— Eu gostei de uma maneira geral. Tivemos uma chance clara no primeiro tempo com Giovane. Tivemos outra muito clara com Batista. Das três partidas, eu gostei mais dessa. Tivemos hoje o mesmo padrão contra o Aimoré, tendo iniciativa do jogo, mas nos últimos dez minutos contra o Aimoré, eles ficaram com a bola e não atacamos mais. Agora, contra o Novo Hamburgo nós continuamos atacando —pontuou o técnico grená.
O fato de não ter marcado gols não preocupa o técnico grená. Segundo Zimmermann, os "finalizadores" chegaram a poucos dias e a equipe vem produzindo ofensivamente. Para o treinador, com os dois centroavantes no elenco, a tendência é a equipe melhorar com o tempo, já que ainda estão em processo de entrosamento.
— Agora com dois centroavantes a tendência é melhorar. No lance em que o Sodré lança o Batista na área, eles nunca tinham treinado. Acho que vai melhorar muito essa parte ofensiva. Agora é que eles vão começar a ver onde vai se posicionar o Batista e o Giovane. São as referências, então vai melhorar muito. Fico satisfeito que nas três partidas não sofremos gols, isso é muito importante. Também não fizemos, mas agora estão chegando os jogadores. O Custódio está se soltando mais, foi a melhor partida do França. Mesmo 0 a 0, vi uma produção do ataque melhor, ainda distante do ideal — analisou Rogério Zimmermann.