Após os empates contra o Ceará e Bahia, o Juventude terá mais um desafio no Estádio Alfredo Jaconi. Dessa vez, encara o Inter para voltar a vencer e transformar o bom volume ofensivo dos últimos jogos, em resultado positivo. Diferente dos últimos confrontos, agora enfrentará um adversário melhor colocado na tabela de classificação. Além disso, é um clássico regional.
— Eu acho que será um jogo com uma característica diferente. Eu acho que a gente, não só pode repetir as atuações diante do Ceará e Bahia, como podemos fazer um pouco melhor. Podemos melhorar na fase ofensiva e termos mais calma e concentração, com desejo de fazer o gol. Isso pode mudar nossa caminhada — comentou o volante Jadson.
Se somar o número de finalizações nos jogos diante do Ceará e do Bahia, o Verdão teve 44 oportunidades. Contra o Inter, precisa transformar essa superioridade, em gols para volta a vencer.
— O Jair tem feito algumas movimentações diferentes do que vínhamos fazendo com o Marquinhos antes. Temos que ter calma, tranquilidade na hora de definir. É óbvio que nessa fase do campeonato, os nervos estão a flor da pele, tem os riscos. Temos que procurar manter a cabeça no lugar e terminar bem as chances criadas.
O Juventude é a segunda equipe que menos venceu no Brasileirão. Foram somente seis vitórias na competição. Para escapar do rebaixamento, o Verdão precisará voltar a ganhar. Já são sete rodadas de jejum.
— Nós estávamos tomando alguns gols em erros cruciais e coletivos. A gente está procurando corrigir esses erros. Ao mesmo tempo, temos que ter mais calma para fazer as chances criadas. Com atenção a esses detalhes, equilibrando o time, vamos chegar às vitórias — disse Jadson.
A queda de desempenho no segundo turno é gritante. O Juventude tem somente 23,3% de aproveitamento. É a segunda pior campanha do returno, só não é pior que da Chapecoense.
— Passamos por algumas mudanças de elenco, de comando. Eu acho que deixamos cair a concentração na reta final do primeiro e início do segundo. Eu acho que isso, consequentemente, nos tirou o rendimento do começo do Brasileiro. Temos que elevar o nível de concentração e competitividade — finalizou.