O técnico Marquinhos Santos novamente lamentou a forma como o Juventude perdeu em casa nesta quarta-feira (16), para o Palmeiras, no Estádio Alfredo Jaconi. Assim como havia ocorrido no primeiro jogo em casa, contra o Athletico-PR, o Papo segurou no primeiro tempo, mas não resistiu no segundo e acabou goleado por 3 a 0.
— Claro que sofrer 3 a 0 novamente em casa, semelhante ao jogo do Athletico, é difícil falar que fizemos um bom jogo ou uma boa apresentação. Mas o Palmeiras é uma equipe competente e que tem muita qualidade — disse o treinador alviverde, reconhecendo, ainda assim, a melhora de sua equipe:
— Evoluímos em relação ao que foi em Santos e até mesmo do que foi o Athletico-PR. Nós tivemos uma postura mais agressiva ofensivamente, tivemos oportunidades, construímos até para sair na frente no placar. Contra esses gigantes do futebol brasileiro, com jogadores extremamente qualificados, não pode errar. Quando tem oportunidade, tem que fazer. Quando eles têm, fazem.
Assim como já havia acontecido contra o Cuiabá e Athletico-PR, o Juventude sofreu gols de bola aérea. Contra o Palmeiras, foi um gol contra e outro de Deyverson, com liberdade, que encaminharam o triunfo do time paulista.
Para Marquinhos, a situação diante do Palmeiras difere de outras.
— Foi um gol que sofremos de uma situação do William (Matheus), que chegou essa semana, que teve que entrar no lugar do Alyson e teve apenas um treinamento de bola parada. E é um lance inusitado. Um gol contra de escanteio. No segundo, nós tínhamos a posse de bola para contra-atacar, entregamos ao Palmeiras e sofremos o segundo gol, daí fica mais difícil.
Marquinhos foi forte nas críticas ao árbitro baiano Marielson Alves da Silva. Depois do 2 a 0 para o Palmeiras, o Juventude chegou a marcar um gol, mas o lance foi anulado pela arbitragem e corroborado pelo assistente de vídeo (VAR).
— Nós tivemos esse gol, no meu ponto de vista que foi mal anulado pelo Marielson. Assim como foi o lance do gol do Palmeiras, deveria pelo menos dar seguimento ao lance, deixar ocorrer o gol e aí analisar. Senão não faz sentido ter VAR. Um investimento desse. Até na reestruturação do Alfredo Jaconi tiveram essa preocupação de cabeamento na questão do VAR. Daí faz um investimento desse para quê? Então não precisa ter VAR — bradou o técnico do Juventude.
No próximo domingo (20), o Juventude recebe o Sport. Será um confronto direto por times que devem lutar na parte de baixo da tabela.
— Todos os jogos têm essa obrigação, esse compromisso com o torcedor e a camisa do Juventude. Independente do adversário, de jogar em casa ou fora, temos essa obrigação. O Sport, assim como nós, é uma equipe que acredito neste começo de competição também estar brigando contra o rebaixamento e pela permanência. É um jogo de característica semelhante, onde temos inevitavelmente que pontuar e procurar vencer — afirmou o treinador.