O Caxias tem alguns desafios importantes nas últimas rodadas da primeira fase da Série D do Campeonato Brasileiro. O primeiro deles é buscar a classificação à segunda fase e, para isso, precisará melhorar o sistema ofensivo. Se nas últimas três partidas, o time grená não sofreu gols, por outro lado marcou somente um.
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Contra Pelotas e São Luiz o time não foi vazado, mas também não balançou as redes adversárias. São duas partidas sem marcar. O último gol aconteceu no dia 31 de outubro, no Estádio Centenário, na vitória de 1 a 0 contra o Joinville.
— Que bom que estamos há três jogos sem tomar gols. Primeiro, isso é muito importante, mas também precisamos criar. Precisamos melhorar nossa evolução tática e posicionamento. Isso é algo que conversamos muito e somos cobrados pelo Lacerda e por nós mesmos — analisou o goleiro Marcelo Pitol.
Contra o Tubarão, no sábado (21), às 15h, o Caxias terá que driblar as dificuldades em furar as linhas defensivas do adversário e ser mais efetivo para conquistar mais uma vitória na Série D do Campeonato Brasileiro. Em 12 jogos até o momento, o time do técnico Lacerda marcou 11 gols. A média é inferior a um gol por jogo.
— Estamos trabalhando, treinando. Nos treinos, temos uma cobrança muito grande, porque sabemos que isso é um fator negativo da nossa equipe. Não estamos conseguindo ter oportunidades mais claras de gols. A gente vai melhorar, tenho essa concepção. O Lacerda tem procurado maneiras para gente chegar com força no ataque — comentou Pitol.
Para buscar essa melhora ofensiva e a classificação, o Caxias terá pela frente dois adversários que não brigam por mais nada na competição. Tubarão e São Caetanos estão eliminados. Ambos estão nas duas últimas colocações do grupo.
— Eles estão eliminados, mas é um campeonato muito parelho. Talvez, por não terem mais chances vão estar tranquilos, mais soltos. A gente sabe que tem questão de dinheiro de outras equipes para eles tentarem ganhar da gente. Uma motivação por fora, isso é normal no futebol. Serão jogos difíceis e vamos buscar a vitória — afirmou o goleiro, que finalizou sobre a cobrança por vencer:
— Quem não quiser pressão, tem que procurar outra coisa para fazer. Todos os setores e trabalhos têm pressão. Lógico que o futebol tem uma pressão um pouco maior, por parte da imprensa e torcida, por nossa cobrança pessoal. Não podemos deixar essa situação nos envolver.