Não dá nem para comparar os duelos de 2019 e 2020. Como se imaginava, o Juventude está mais fortalecido, tem um conjunto melhor e uma proposta de jogo interessante. Não se afoba com a bola e quer sempre tratar de ficar com ela. Mas, afinal, o que faltou então para superar o Grêmio que, mesmo com um ritmo bem inferior aos anos anteriores, venceu as duas partidas?
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Faltou a qualidade ofensiva que sobrou ao Tricolor que, em poucas oportunidades, foi efetivo. Nos dois jogos, o Ju teve bons momentos, controle territorial e até parecia mais confortável que o rival nas partidas. Só que a equipe de Renato tem peças que podem decidir a qualquer momento, seja num passe, numa finalização ou mesmo na segurança defensiva. Geromel e Kannemann foram, de novo, quase perfeitos nos dois confrontos.
Dito isso, o foco do Juventude agora é a Série B. E, a partir da eliminação na Copa do Brasil, é preciso pontuar algumas situações. Sem Wagner e Cajá, Neto foi a grande notícia desta quinta-feira (6). O meia foi participativo e criou as melhores oportunidades da equipe alviverde. Tende a ser muito importante na caminhada alviverde. Wellington e Nery são afirmações, assim como Igor e Eltinho nas laterais e João Paulo e Bochecha no meio-campo. De fato, a maior preocupação é ofensiva.
Breno pouco conseguiu aparecer com a boa marcação gremista no duelo das oitavas. E aí, na dependência de Dalberto e Rafael Silva, o Juventude sofre. Quem sabe, Belusso ganhe ritmo e possa ser o camisa 9 ali na frente. De toda forma, o caminho está trilhado de forma correta. Para chegar ao tão sonhado acesso, restam 19 partidas e os testes de fogo contra um dos melhores times do Brasil servirão como base para fazer a equipe alviverde continuar em sua evolução.