Depois da estreia empolgante no Novo Basquete Brasil (NBB 2020/2021), o KTO/Caxias do Sul Basquete entra em quadra nesta sexta-feira (20) para uma pedreira diante do Bauru, às 18h30min, no Ginásio Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes-SP. Se na sólida vitória sobre o Brasília havia a ansiedade pelo primeiro confronto na competição, agora o desafio dos comandados do técnico Rodrigo Barbosa é encarar um dos favoritos ao título e invicto nas três partidas que disputou.
— Temos que ir com o dobro de concentração, fazer uma preparação pré-jogo até maior para executar os detalhes táticos o mais próximo da perfeição possível. A pegada tem que ser a mesma, jogamos com determinação, vontade e isso foi positivo. Mas contra um adversário mais forte, temos que estar mais preparados. E como já passou o nervosismo da estreia, vamos fazer bons jogos — avaliou o ala/pivô Antônio, que teve destaque no triunfo sobre o time do Distrito Federal.
Na estreia, quatro jogadores fizeram mais de 10 pontos — incluindo Antônio —, outros três anotaram nove e um converteu oito. Essa variedade de atletas pontuando pode ser um fator importante para que o Caxias possa derrubar adversários do tamanho do Bauru.
— Iniciei o jogo muito bem, fiz muitos pontos seguidos e comecei a ser mais bem marcado. Começou a abrir espaço para outros jogadores que estavam livres. Assim, todo mundo foi tendo seu momento. Isso é muito importante para qualquer time, porque o adversário vai ver que na nossa equipe todo mundo pontua e é mais difícil de defender. É uma coisa que vamos ver em muitos jogos — admitiu Antônio.
De fato, cada jogador teve sua hora de aparecer na estreia. Dos 11 pontos de Antonio no jogo, 10 foram no primeiro quarto. No segundo período, foi Túlio da Silva quem mais pontuou (sete). No último quarto, foi o reserva Rafael Stabile quem mais somou (cinco). No terceiro quarto, Nico Ferreyra somou oito e acabou como cestinha da partida, com 16.
Essa coletividade, segundo o ala/pivô, é marca de um time que pensa mais em vencer do que em brilhar sozinho:
— Isso vem de cada jogador, da característica de cada um. Todos os jogadores aqui pensam primeiro no coletivo. Ninguém é egoísta, todo mundo está pensando na vitória, que é o mais importante. A gente sempre procura o melhor jogador em condições de definir.
Reencontro marcante
Logo no segundo jogo, o Caxias Basquete terá pela frente um velho conhecido. O técnico do Bauru, Léo Figueiró, foi jogador do time gaúcho logo nos primeiros anos de existência da equipe e depois, no NBB 10, era coordenador técnico de Rodrigo Barbosa na histórica campanha do 5º lugar geral.
Até por isso, os treinadores entendem bem o estilo um do outro.
— O Rodrigo sabe a forma que o Léo gosta de trabalhar e o contrário também, eles se conhecem, vão saber as propostas dos times no jogo. Quem conseguir usar isso da melhor forma, leva uma certa vantagem — disse Antonio, alertando que isso não será o mais importante:
— O basquete é jogado na quadra. Às vezes, o time pode estudar o outro, saber tudo que o outro faz, só que quando está na quadra, tem que executar. É outra coisa. O mais importante é estarmos focados na gente, saber o que temos que fazer e não no que eles vão fazer.
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