O Caxias teve quase a semana inteira para digerir e assimilar as situações que levaram a equipe à derrota para o São Luiz, no domingo passado, no Estádio Centenário. Após o primeiro revés no Campeonato Brasileiro da Série D, agora a preparação é para enfrentar, às 17h do próximo sábado, em Santa Catarina, o Joinville. Com a liderança consolidada e sem qualquer risco de sair do G-4 na 5ª rodada, ainda é possível avaliar muita coisa do que ocorreu contra o time de Ijuí.
— É sempre difícil perder, não é bom. Sabemos que não fizemos um bom jogo, poderíamos melhorar em muitas coisas. Tivemos alguns erros na equipe, mas vamos evoluir com toda certeza. Muitas vezes a gente erra em algumas situações e tem a semana para trabalhar, se dedicar e melhorar — admitiu o goleiro Marcelo Pitol, que não entende que o Caxias esteve tão abaixo do São Luiz no confronto:
— De repente, não tivemos a concentração que deveríamos ter no jogo, por termos vencido três partidas. Mas estávamos conscientes de que seria um jogo muito difícil, por ser outra equipe gaúcha, ter jogadores qualificados. E provaram dentro do campo. No meu ponto de vista, foi um jogo de igual para igual, que poderíamos nós ter saído com o resultado, mas eles aproveitaram algumas situações e ganharam. Mas passou.
PENSAR NO FUTURO
Para o experiente camisa 1 grená, agora é pensar na frente. Até porque uma vitória em Joinville garante por mais tempo o Caxias na zona de classificação à próxima fase e muito próximo de terminar o turno na liderança do grupo A-8. Mesmo que alguns comentários queiram gerar instabilidade no ambiente grená, Pitol tem convicção no bom rumo que o trabalho vem sendo realizado:
— Continuamos em primeiro, continuamos bem. As coisas não estão erradas, isso é coisa de pessoas que querem colocar situações dentro do grupo. A gente vê que tem muita gente maldosa às vezes, em vários setores. Não querem o bem do Caxias, parece. Desculpa estar falando assim, mas o torcedor do Caxias sabe que a gente vem em um ano muito bom, as derrotas vão acontecer de vez em quando — desabafou Pitol, reconhecendo que o esforço e o trabalho do grupo será decisivo para alcançar os objetivos:
— A gente não é um supertime, não é uma superpotência do futebol. Somos um time de futebol que vem muito bem e que vai continuar muito bem. Mas temos que trabalhar, nos dedicar, sabermos que vamos encontrar muitas dificuldades. E o torcedor vai estar do nosso lado. A gente não pode prometer o acesso e as vitórias, mas podemos prometer a dedicação no dia a dia, o comprometimento para buscar as vitórias e vamos tentar isso sim, jogo após jogo.