O Juventude se prepara para encarar o Cruzeiro, na próxima sexta-feira (16), fora de casa. Para o duelo no Mineirão, válido pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, a equipe alviverde tentará a retomada das vitórias após o revés contra o Brasil-Pel, no sábado, e o empate com o Cuiabá, na semana passada.
Para conseguir triunfar em Belo Horizonte, o time do técnico Pintado não contará com o atacante Breno, expulso contra o Xavante. Até por isso, a tendência é que os meias Renato Cajá e Wagner atuem mais uma vez juntos. Porém, para voltar com pontos na bagagem, será preciso algo mais.
— Às vezes, não é só o jogo bonito. Na Série B precisamos pontuar. Infelizmente, esse último jogo não foi o ideal, precisamos nos concentrar mais para que saiam mais chances de gols. Não só o Wagner e eu, mas também toda equipe possa aproveitar cada lance. Temos tido as oportunidades de fazer os gols e não temos feito — avaliou Cajá, que se mostra confortável em atuar ao lado do outro meia experiente do time:
— O Wagner é um cara de muita qualidade, que está querendo. Um cara que veio para agregar e está mostrando isso. A gente, juntos ali, quem o professor optar para jogar no meio de campo ou mais aberto, vai ajudar e se dedicar ao máximo pela equipe.
As últimas jornadas do Juventude em casa não foram de sucesso. Dos seis pontos em jogo no Jaconi, apenas um foi conquistado pelo time. Até por isso, há necessidade de reverter isso jogando fora de Caxias do Sul.
— Vamos ter que conseguir esses pontos fora agora. Se não for contra o Cruzeiro, vamos ter que sair de novo e buscar esses pontos fora. Temos condições totais de fazer um grande jogo lá em Minas e voltarmos vencedores. Precisamos ter a consciência de como é o campeonato, voltar a marcar mais forte e ter esse contra-ataque mais letal — analisou Cajá.
O Juventude sabe que vencer um time da zona de rebaixamento é importante, mesmo que seja o poderoso Cruzeiro. Até porque, do lado alviverde, há o entendimento de que existe sim possibilidade de chegar ao final da Série B em um dos quatro postos que garantem vaga na elite.
— Temos elenco, jogadores experientes e um time que está querendo esse acesso. Então isso é meio caminho andado. É um grupo unido e forte. Se mantivermos esse foco e não nos empolgarmos dentro da competição, sempre buscando vencer as partidas, vamos estar mais próximos desse acesso — afirmou Cajá, que garantiu que a ausência da Papada no Estádio não é sinal de time menos focado:
— A gente sabe que não está tendo torcida para nos cobrar, mas aqui dentro há uma cobrança muito grande.