A missão do Caxias é ingrata. Após da derrota para o Grêmio no primeiro jogo da final do Gauchão, por 2 a 0, o time grená precisará devolver a mesma diferença para levar o confronto para os pênaltis ou uma vitória por três gols para ser campeão no tempo normal. Só que isso precisará ser feito na Arena, em Porto Alegre, no domingo (30).
— Vamos ter que propor o jogo. Isso com bastante dificuldade, porque o Grêmio costuma tem maior volume de posse de bola na Arena. Temos que passar por cima de tudo isso. Se a gente quiser fazer esse feito histórico e heroico que seria reverter um placar desses, precisamos ter uma atitude e um volume maior de jogo — afirmou o volante Juliano, um dia após o primeiro confronto.
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Só que o xadrez é complicado. Ao Caxias atacar os mandantes da segunda partida, poderá expor a defesa e dar chances ao Tricolor, que tem uma qualidade superior. Por isso, a estratégia terá que ser bem executada.
— Nós temos que ter todos os cuidados contra uma equipe grande, igual o Grêmio. Os detalhes são fundamentais. Temos um placar adverso. Não tem outra partida, ou seremos ofensivos ou não teremos outra chance — complementa o capitão grená.
O volante também afirmou que o Grêmio aproveitou os erros do Caxias para vencer a partida. Os detalhes, segundo Juliano, pesaram desta vez para o rival da Capital:
— Tivemos uma atuação de bastante entrega e dedicação. Erramos em detalhes pontuais. Esses detalhes que não ocorreram ao nosso favor, o que nas outras partidas acabou sendo.
O time grená realizou uma nova bateria de exames para o coronavírus nesta quinta (27). O técnico Rafael Lacerda realiza um turno de treino na tarde desta sexta (28) e o último na manhã de sábado (29). Após, os jogadores viajam para Porto Alegre.
