O Caxias fez o que era possível diante de um time superior. Lutou, brigou por cada posse de bola e até assustou o rival em alguns momentos. Teve gol (bem) anulado. Só não teve resultado melhor por conta das suas próprias limitações e sofreu dois gols marcados pela qualidade técnica do adversário.
Leia Mais
Caxias tem boa atuação na etapa final, mas acaba superado pelo Grêmio no jogo de ida
FOTOS: confira imagens da primeira partida da final do Gauchão entre Caxias e Grêmio
O 1 a 0 logo no início da partida mudou completamente o cenário. O Grêmio teve ainda mais tranquilidade para controlar as ações e ditar o ritmo. Ao time grená, restou seguir batalhando por cada espaço e explorando a sua principal arma, o lado direito do ataque, com Ivan.
Sem um centroavante de ofício, a movimentação do trio Juninho Potiguar, Bruninho e Vinícius Baiano foi constante, mas ineficiente. Na segunda etapa, com Marcelo Campanholo, o Caxias melhorou. Apesar da dedicação do time de Lacerda, faltou força. Para piorar, na reta final da partida, Everton fez o segundo em um chutaço. O reforço tricolor, que entrou na vaga de Pepê, lesionado, é só um exemplo do tamanho da distância entre os elencos.
Agora, só um milagre para o título grená. Mesmo assim, o Caxias merece aplausos. Mais uma vez, fez frente ao Tricolor, não se acovardou e deixou seu torcedor orgulhoso e ainda mais confiante para o grande desafio da temporada, a Série D.
Leia Também
"Não foi um bom jogo, mas foi um bom resultado", afirma técnico do Juventude após classificação
