Mal deu tempo de comemorar da vitória no clássico Ca-Ju da quinta-feira (23) e o Juventude já tem um novo desafio no Gauchão. No domingo (26), a equipe alviverde encara o Brasil-Pel, pela quinta rodada do returno do Gauchão, no Estádio Alviazul, em Lajeado. É mais uma chance do Papo mostrar a força em sua retomada.
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No entanto, mesmo com o desempenho satisfatório apresentado diante do Caxias e a possibilidade crescente de classificação às semifinais do Gauchão, o foco alviverde não mudou daquilo que era pensado antes da retomada das competições.
— Aí que é importante termos a firmeza em nossas convicções. Colocamos isso publicamente e para o grupo. Evidentemente que queremos ganhar todos os jogos e classificar, mas nosso objetivo é a Série B. Então não vamos atropelar nada na preparação, tanto no aspecto físico quanto no tático — afirmou o vice-presidente de futebol alviverde, Osvaldo Pioner, esclarecendo que até mesmo a escalação pode ser alterada para encarar o Xavante:
— Para o próximo jogo, nós vamos rever o grupo. O máximo de pessoas que puderem jogar, tem que atuar. Esse é o espírito. Claro, sentindo o gosto da vitória e jogando bem, eles querem mais. Mas vamos seguir o que a gente planejou.
Isolado, até mesmo da família em casa, enquanto se recupera da covid-19, Pioner viveu na quinta-feira o primeiro Ca-Ju sem ninguém por perto. Segundo o dirigente, a atitude do time em campo fez com que a tensão da partida não fosse ainda maior:
— Totalmente isolado, um pouco no rádio, um pouco na TV. Acabou sendo bom porque o resultado foi bom e a gente criou bastante. Então não deu para sofrer. Até o início da partida, é muito angustiante. Mas aí quando começa a rolar a bola, tira a ansiedade e começa o olho clínico. E como a gente não sofreu muito, não teve muitos sustos nesse jogo, deu para avaliar bem vários jogadores que nos encheram os olhos e comprovaram que estávamos certo ao fazer esforços ao trazê-los.
O Ca-Ju serviu como confirmação de que a mudança de rumo que o Juventude fez em 2020 pode surtir o efeito esperado.
— Nós esperávamos um resultado positivo, mas foi além da expectativa. O Pintado conseguiu dar uma organização muito boa no time, os jogadores entenderam bem a proposta também. Jogaram com toda a garra e pegada, que foi o que a gente cobrou muito. Na contratação deles a gente discutia muito isso, falando das características, o motivo de estar trazendo e o que esperava deles.