O Juventude vive uma boa fase. Dois jogos e duas vitórias após o recomeço do Campeonato Gaúcho. Um momento de retomada, após um início de temporada conturbado e com resultados ruins, que ocasionaram a saída do técnico Marquinhos Santos e a chegada de Pintado. Nesta quarta-feira (29), às 15h, o Juventude encara o Esportivo no Estádio Alfredo Jaconi, em busca da classificação e da manutenção da fase positiva.
Leia Mais
FGF confirma data e horário da última rodada do returno do Gauchão
As chances de classificação do Juventude à semifinal do returno do Gauchão
- Você começar com duas vitórias de expressão dá uma tranquilidade para seguir o trabalho. É um caminho longo ainda, com muitos desafios. É importante conscientizar o grupo que não tem nada vencido. Temos muitas coisas a melhorar no nosso jogo, mas é um começo que todo torcedor do Juventude queria - disse o goleiro Marcelo Carné, do Juventude, em entrevista ao programa Show dos Esportes na Rádio Gaúcha Serra.
Esse recomeço com bons resultados - vitórias contra o Caxias e Brasil-Pel -, acontecem por mudanças no estilo de jogo com a chegada do técnico Pintado e a postura da equipe. O time foi reformulado com contratações importantes.
- São estilos diferentes de trabalho. Teve contratações de jogadores qualificados. Acredito que na parte tática, nossas linhas estão um pouco mais altas e agora com dois atacantes ao invés de três. Agregamos qualidade e na forma de jogar, essas foram as duas principais - analisou Marcelo Carné.
O Juventude não esconde que o principal objetivo é a Série B do Campeonato Brasileiro. Por isso, o técnico Pintado tem rodado o elenco nos jogos que marcaram a retomada do futebol, após quatro meses de paralisação. No jogo contra o Brasil-Pel, o treinador mudou sete peças. Nas duas primeiras partidas, o comandante alviverde utilizou 20 atletas.
- Tudo questão de planejamento, muito bem traçado pela comissão técnica. Temos visto em outras competições, na retomada, muitos casos de lesões e isso será recorrente durante a temporada. É fundamental ter um grupo forte. Não é clichê, é um fato, porque é impossível todos os jogadores aguentarem jogar todos os jogos com a carga de competitividade e viagens - analisou Carné.
Números e boa fase
Mesmo no momento ruim que o Juventude enfrentou no começa da temporada, o goleiro Marcelo Carné sempre apareceu com destaque e boas atuações. No Gauchão, em 10 jogos, o camisa 1 alviverde não tomou gol em cinco oportunidades.
- É um lema que eu carrego comigo desde a base, passar o jogo sem tomar gol. Isso sempre falo para os zagueiros. Acho que isso reforça a seriedade do trabalho. Mesmo na fase mais complicada, consegui manter o nível de atuação. Ao logo do ano será importante. Na Série B, não tem muita goleada e com a pandemia, sem torcida, os jogos devem ser mais equilibrados - afirmou o Marcelo Carné.
Além disso, o goleiro tem se destacado pela ótima média nas cobranças de pênaltis. Desde a temporada passada, foram 30 penalidades e em 10, o Juventude não foi vazado. Seja por defesa de Carné ou por erro do adversário. Neste ano, o camisa 1 foi figura importante na classificação contra o XV de Piracicaba nas cobranças de pênaltis. Ele defendeu dois.
- Desde que cheguei no Juventude, a cada três pênaltis, um eu defendi ou foi errado pelo adversário. Se não me engano, foram 30 pênaltis e 10 que não tomamos. Temos tido felicidade na análise. Estamos sempre estudando os adversários e esperamos que essa média melhore e que possamos fazer menos pênaltis - finalizou.
Leia Também
O futuro da economia: as tendências para a gestão de carreiras após a pandemia
Edital para construção de ponte turística no Vale dos Vinhedos será aberto em agosto