Às vésperas do retorno do Campeonato Gaúcho, as equipes da elite estadual tomam os últimos cuidados e fazem os últimos ajustes para a realização das partidas. Logo no reinício, o Juventude terá pela frente o clássico Ca-Ju, na quinta-feira (23), às 11h, no Estádio Alfredo Jaconi.
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No entanto, antes de encarar o Caxias, a principal preocupação alviverde é que todos os jogadores estejam aptos a entrar em campo pela quarta rodada do returno do Gauchão.
— Temos que torcer que nestes testes (para a covid-19) feitos, não tenhamos nenhuma surpresa e problemas maiores. E que as equipes possam ir com a força máxima para essa retomada do Campeonato Gaúcho. A gente sabe que risco zero não existe. Mesmo a gente se protegendo, sempre está suscetível a contrair o vírus. Mas acho que os protocolos que o futebol vem adotando, nós teremos uma segurança para levar esses jogos para terminar o segundo turno, já que os jogadores vão ficar confinados — afirma o presidente alviverde, Walter Dal Zotto Jr., em entrevista ao programa Show dos Esportes, na Rádio Gaúcha Serra, 102,7 FM.
Waltinho comemorou o esforço realizado para que o Gauchão seja completo:
— Vamos conseguir concluir o campeonato, não da forma como todos queriam, mas vamos terminar ele dentro de campo.
Dal Zotto também celebrou a forma como as equipes que disputam o Gauchão se integraram para que a competição fosse encerrada dentro de campo:
— Os 12 clubes vão dar as mãos para que a gente atravesse esse rio. Todos unidos, da forma como começamos. O importante é todos os clubes nos mantermos unidos para encontrarmos alternativas para os obstáculos que a gente encontre.
Outro ponto ressaltado pelo presidente alviverde foi a forma com que a prefeitura de Caxias do Sul se posicionou favorável ao retorno do futebol. O dirigente lamentou que outras áreas da economia estejam passando por dificuldades, mas entende que o futebol tem procedimentos cuidados para a redução do risco de contaminação.
— A prefeitura acompanhou os protocolos dos clubes e tudo que foi feito para retomar o campeonato. Prevaleceu o bom senso. Acho que o futebol tem que ser tratado como uma excepcionalidade em relação a outras atividades. Infelizmente estamos acompanhando outros setores passando por muitas dificuldades. Mas o futebol está tendo uma condição de testagem e re-testagem e estamos acompanhando semanalmente para que não tenha surpresa — concluiu Waltinho.
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