Neste domingo (26), é o dia do goleiro. Ser o camisa 1 de qualquer equipe não é uma função nada fácil. Muitos começam na posição pelo dom, por se inspirar em algum outro nome ou porque não era bom na linha. No entanto, Marcelo Carné, goleiro do Juventude, começou por um motivo bem inusitado.
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— Escolhi por causa da roupa (risos). Na época, eu treinava na escolinha do Bangu, no Rio de Janeiro. Eu tinha 7 anos e levaram alguns meninos pra fazer um teste na equipe. Como só tinha um goleiro, perguntaram se eu não queria treinar no gol e fui. Como gostei e fui bem, falaram para minha mãe comprar a roupa e eu continuar treinando. Aí não queria largar mais a roupa e me apaixonei pela posição — revela o bem-humorado goleiro alviverde.
Depois de começar no futebol e como goleiro de um jeito diferente, Marcelo Carné se firmou na profissão. Após o Bangu, teve destaque promissor no Flamengo e também nas divisões de base da Seleção Brasileira. Assim iniciava a narrativa da sua carreira.
No Juventude, desde o ano passado, se destacou e fez o torcedor não sentir falta de outros camisas 1. Ser goleiro, tem um significado diferente para ele.
— Para mim, sem clichê, significa tudo. Eu tenho maior prazer em defender e tanto o futebol, quanto ser goleiro se confundem com a minha história de vida. Nem lembro como é não ser goleiro e acho que isso é um diferencial. Atuar todos os dias com isso só me faz ter mais dedicação e vontade de ser o melhor possível — finalizou Carné.