O técnico Marquinhos Santos sabe da pressão em que o seu time está após mais uma derrota no Campeonato Gaúcho. O 1 a 0 para o São José-PoA, no Estádio Alfredo Jaconi, na tarde deste sábado (7), tornou o ambiente para a permanência do treinador no comando do time muito difícil junto ao torcedor. Mesmo que a direção tenha garantido a sequência do trabalho do técnico, Marquinhos sabe que o futebol apresentado diante do Zequinha deixou a desejar.
Leia mais
Dirigente do Juventude diz que não pensa em demitir Marquinhos e vai atrás de coach
Juventude perde para o São José e pode terminar rodada na zona do rebaixamento do Gauchão
— Um jogo que saímos derrotados do Alfredo Jaconi e que ainda não vencemos aqui no Gauchão. Uma campanha muito abaixo. É lamentável o resultado hoje, a maneira como perdemos o jogo — afirmou o treinador.
Na quarta-feira (11), quando o Juventude encara o América-RN, pela terceira fase da Copa do Brasil, Marquinhos Santos completará um ano de seu acerto com o alviverde. Entre reveses e conquistas, o treinador tem o entendimento de que a derrota para o São José-PoA foi além das quatro linhas. Para ele, o resultado deste sábado é comparado com a goleada sofrida pelo Papo para o Grêmio, por 6 a 0, nas quartas de final do Gauchão do ano passado:
— Hoje foi uma derrota que teve um peso significativo no vestiário. Mas tem que reerguer para quarta-feira. Vai fazer um ano em que estou aqui. Eu diria que hoje foi o pior jogo depois daquele com o Grêmio. Após aquele jogo que conseguimos uma sequência e que encaixou o trabalho.
Mesmo que o foco principal do momento esteja no duelo da quarta-feira, o confronto contra o Aimoré, no próximo sábado (11), passa a representar muito para o Juventude. Faltando quatro partidas para o término da fase de classificação da Taça Francisco Novelletto Neto, o Ju não tem mais tempo a perder.
— Um jogo dentro do campeonato que temos que procurar vencer. Não tem mais desculpa. Não tem mais "mimimi". Nós temos que fazer os quatro jogos como final de Copa do Mundo. Temos que reagir o quanto antes. Se não reagir, corre-se o risco cada vez mais com a briga contra o rebaixamento. Essa é nossa realidade hoje. Temos que ter consciência de que estamos brigando contra o rebaixamento. Fora de casa, contra o Aimoré, temos que ir encarando como uma decisão de campeonato — concluiu Marquinhos.