Não foi só a atuação de Anderson Daronco que foi discutível na derrota do Juventude para o Grêmio, por 3 a 0, neste sábado (29). O time alviverde também cedeu muitos espaços ao Tricolor e no reconhecimento de todos, a atuação não fez por merecer outro resultado na Arena.
Além de não corresponder na parte técnica e tática, o técnico Marquinhos Santos reclamou muito o fato do jogo ser marcado para às 11h, sendo que o time saiu do confronto da Copa do Brasil - classificação no pênaltis sobre o XV de Piracicaba - 63 horas antes.
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— Tem que tirar o chapéu para quem comanda, que saudade do Novelletto (Francisco, ex-presidente da FGF). Parabéns para quem comanda a Federação, porque aceitar um pedido do Grêmio para que se faça um jogo com um intervalo com menos de 66 horas é de quem nunca pisou num campo. Nunca jogou futebol. Não sabe o que isso significa fisiologicamente, os riscos que isso causa — protestou o treinador.
Sobre a atuação do time, Marquinhos Santos reconheceu que ele foi bem abaixo do projetado:
— Não fizemos um bom primeiro tempo. Não fomos bem tecnicamente, taticamente, mentalmente e fisicamente. Isso é nítido. Voltamos melhores do intervalo com o posicionamento ajustado, entendemos melhor o jogo e a atuação foi melhor. Ainda temos que evoluir, estamos no processo e acredito que dentro dos cinco próximos jogos vamos brigar pela classificação.
O Juventude encara o São José no dia 8 de março, domingo, no Estádio Alfredo Jaconi. Logo depois, o time já terá os confrontos de Copa do Brasil contra o América-RN. Os mandos de campo serão sorteados no dia 5 de março.
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