A passagem do Caxias pela Copa do Brasil de 2020 trouxe situações antagônicas ao clube. Dentro de campo, fico com o discurso do volante Yuri, na saída do gramado, em entrevista ao repórter Pedro Petrucci durante a transmissão da Gauchão Serra. O time saiu da partida orgulhoso pelo desempenho apresentado. Foi muito superior ao Botafogo.
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Claro que os atletas ficaram insatisfeitos pelo resultado e pela má arbitragem, mas cientes de que cumpriram um grande papel. E isso pode ser preponderante para o sucesso no Estadual e no Brasileiro.
O momento agora é também de entender e dimensionar o tamanho dos reflexos que o jogo de quarta-feira terá para o futuro do Caxias. O clube não será recompensado ou terá como agir de forma direta pelo erro do árbitro Lucas Canetto Bellote. O prejuízo do resultado é irreversível. Infelizmente, é assim que funciona o futebol.
Só que existe um fator muito pior. As cenas do pós-jogo não podem mais acontecer no Centenário. Por mais que exista a revolta pelos pênaltis não assinalados, agredir o árbitro não mudará em nada a situação. Só trará novos prejuízos.
O fato é que o Caxias será julgado pelo STJD e a punição pode e deve ser pesada, afinal o clube é reincidente. Sendo assim, o problema poderá se refletir na Série D do Brasileiro, o maior objetivo da temporada.
É preciso valorizar o que ficou de positivo, mas tratar com seriedade os prejuízos que ficaram pelo caminho.
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