O Brasil é uma fábrica interminável de talentos para o futebol. E isso ficou claro, de novo, no Pré-Olímpico, finalizado no domingo.
A Seleção, mesmo sem apresentar um grande futebol, conseguiu a sua classificação com uma vitória segura sobre a Argentina. E, neste caso, nem quero me deter em questões táticas e escolhas duvidosas feitas pelo técnico André Jardine. O fato é que os bons valores existem e precisam ser melhor trabalhados.
Mesmo com muitos atletas indisponíveis por conta da não liberação dos seus clubes, o Brasil teve na Colômbia um time técnico e de jogadores com alto potencial, especialmente do meio para a frente. Bruno Guimarães e Matheus Henrique são os típicos volantes modernos. Passam com qualidade, se apresentam e até aparecem como armadores.
Paulinho e Reinier são joias que ainda precisam de uma lapidação maior, mas tem tudo para alcançarem a Seleção principal no futuro.
Porém, a grande novidade neste momento chama-se Matheus Cunha. E não só pelos gols de domingo. Aos 20 anos, ele tem características que lembram Elber, de grande carreira na Europa, especialmente no Bayern de Munique. É um finalizador frio e que ainda pode crescer muito.
Aliás, a quanto tempo se fala que não surge um novo camisa 9 no Brasil? As opções começam a aparecer. E aí cito também Gabriel Martinelli, 18 anos, do Arsenal. São bons nomes a serem observados.
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