O Juventude continua a montagem do elenco para a temporada 2020. Depois de contratar recentemente o goleiro Luis Carlos, o zagueiro Edcarlos, o lateral-direito Samuel Santos e o meia Fábio Matos, o clube negocia com o volante Marciel, do Corinthians. Além disso, segue na busca por um centroavante.
No entanto, esbarra em dificuldades na tentativa de contratar um "camisa 9". Todos que foram sondados e que o Juventude demonstrou interesse, fizeram uma pedida salarial muito levada, superior a R$ 100 mil, em alguns casos. Esse valor está muito acima daquilo que a direção alviverde pretende pagar.
— Nós precisamos de um equilíbrio emocional para não termos pressa. No ano passado falávamos toda hora que precisava de um meia. Agora, estamos nessa com o camisa 9. Todos os atletas que sondamos falam com naturalidade em 100, 120 ou 130 mil. É um valor proibitivo para nós, devido ao orçamento baixo — diz Osvaldo Pioner, diretor-geral de futebol alviverde.
O centroavante Carlos Henrique é um atleta que, por força de lei, depois da lesão na Série C, teve a prorrogação contratual efetuada até ficar 100%. O jogador ainda será avaliado pelo departamento médico para se ter uma ideia de em quanto tempo ficará à disposição.
Atualmente, o elenco conta com o jovem David Camejo e com o "camisa 9" de ofício, que é Wallace. Esse último, disputou a Copa Seu Verardi pelo Lajeadense.
— Comentamos internamente da necessidade de um centroavante, mas não podemos esquecer do Wallace. Ele pode surpreender e é isso que esperamos. Ele está no grupo, porque pode ser o jogador que precisamos. Mesmo que ele confirme, a gente precisa trazer outro, porque a Série B é competitiva e precisa de peças de reposição — afirmou Pioner.
Na entrevista coletiva antes da sua saída de férias, o técnico Marquinhos Santos citou a necessidade de contratar um camisa 9, mas reiterou a possibilidade de utilizar Bruno Alves, Dalberto e até Clayton, outro jogador oriundo do Lajeadense, na função.
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