Primeiro tempo
A primeira parte da decisão do acesso tem início para o Juventude no interior do Maranhão. Será lá, diante de um adversário que entra como franco-atirador, que a equipe de Marquinhos Santos tentará dar um encaminhamento positivo ao grande sonho da atual temporada.
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Por mais que o trabalho tenha sido bem feito até aqui, tanto na Série C como na Copa do Brasil, onde o Ju alcançou as oitavas de final, o torcedor quer mesmo é saber da vaga na Série B de 2020 e até da luta por mais um título nacional. Que pese a dificuldade para a construção de toda a caminhada, o término dela é que vai balizar o sentimento dos Jaconeros em relação ao trabalho de direção, comissão técnica e jogadores.
É injusto, mas é uma realidade do futebol brasileiro. De fato, alguém lembra da excelente campanha do Juventude de Picoli, eliminado da Série D de 2011 pelo Mirassol? Ou, por outro lado, do tamanho da dificuldade da equipe alviverde em 2016, que só se classificou na última rodada e com resultados paralelos, antes de bater o Fortaleza?
Que neste ano, o desfecho seja positivo, até para valorizar o trabalho feito dentro e fora de campo. Mas não adianta projetar sem a conquista. E ela pode começar a ganhar forma lá em Imperatriz.
Sequência de trabalho
De imediato, antes mesmo dos duelos contra o Imperatriz, digo que seria positiva a sequência de trabalho para Marquinhos Santos no Alfredo Jaconi. Independentemente do resultado.
É um treinador moderno, com conceitos de jogo interessantes e que fez o time reencontrar uma identidade. Especialmente dentro do Alfredo Jaconi.
E até nesse sentido é fundamental o êxito nas partidas contra o Imperatriz. Pensar em um 2020 mais forte passa pelos dois jogos do mata-mata. Com os recursos oriundos da televisão e um calendário até novembro, é possível voltar a pensar em algo maior.