No último acesso conquistado no Alfredo Jaconi, o camisa 9 atendia pela alcunha de rei. Em 2013, Zulu era a referência ofensiva da equipe comandada por Lisca, que subiu para a Série C após uma campanha que se destacava pelo ótimos desempenhos dentro de casa.
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Por mais que o confronto decisivo tenha sido contra o Metropolitano-SC, muitos torcedores guardam as melhores lembranças do mata-mata anterior, diante do Londrina-PR. Também no Jaconi, a equipe alviverde estava praticamente eliminada, mas com dois gols nos minutos finais, ambos feitos por Zulu, garantiu o direito de brigar por uma vaga na Terceira Divisão.
Depois, com dois empates – 2 a 2 em Santa Catarina e 0 a 0 no Jaconi –, veio o acesso contra o Metrô.
– Foi um momento de muita ansiedade até chegar o dia do jogo. Ao mesmo tempo, sabíamos das totais condições de conseguir o acesso. O primeiro jogo foi mais tenso. Fora de casa, a gente não tinha muitas informações do adversário (Metropolitano). Na segunda partida, já conhecíamos mais o time deles, as principais jogadas, o que explorar. Infelizmente, não teve o gol, porque conseguimos neutralizar o adversário e eles ficaram muito fechados. Até pela nossa força em casa durante toda a competição – resume Zulu.
A curiosidade é que, no mesmo período em que Zulu empilhava gols no time principal, um jovem centroavante buscava espaço na equipe sub-23. Era Carlos Henrique, hoje titular da camisa 9. Carlão já citou em entrevistas que tinha o Z-9 como referência, e o ídolo da Papada, que diz estar acompanhando o clube nesta reta final de competição, dá o seu recado ao atacante de 24 anos.
– Primeiro, fico feliz por ele (Carlos Henrique) ter se espelhado em mim. Que ele possa jogar um bom futebol, mantenha o foco, esteja concentrado para que nada atrapalhe. Ele e o grupo têm tudo para serem felizes nesta decisão e acabarem comemorando com a torcida – projeta Zulu.