A temporada 2019 do Juventude será toda colocada à prova a partir das 20h deste segunda-feira (02). Quando o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique apitar o início do confronto alviverde contra o Imperatriz, no primeiro duelo das quartas de final da Série C, serão cerca de três horas de bola rolando para que o Papo possa comemorar o retorno à segunda divisão nacional ou tenha que repensar o ano de 2020 com a frustração de quem ficou no quase.
Os primeiros pouco mais de 90 minutos ocorrem no Estádio Frei Epifânio, no interior do Maranhão. A volta será no Alfredo Jaconi, na próxima segunda-feira, dia 9 de setembro. Mesmo com a máxima de um confronto de 180 minutos, o técnico Marquinhos Santos trabalha os dois enfrentamentos de maneiras distintas para que consiga o objetivo do acesso.
— Esse primeiro jogo é estratégico. O segundo, é decisivo. Nós vamos preparar a equipe de uma maneira muito tática para tirar proveito daquilo que eu vi do campo, do que apresentou de qualidade a equipe do Imperatriz e para que não percamos nossa característica de jogo — afirmou o treinador alviverde.
Leia mais
Com Cajá entre os titulares, Ju está praticamente definido para encarar o Imperatriz-MA
Marquinhos lamenta foguetório em treinamento do Juventude no Maranhão
O CALOR E O GRAMADO
O clima sempre seco do calor nordestino e o sol, que faz com que as temperaturas quase nunca baixem dos 30°C, fizeram com que o gramado do Frei Epifânio não apresentasse a melhor condição. O que já seria um prejuízo grande para o jogo por si só, prejudica ainda mais na forma como o Juventude gosta de atuar.
— O que mais me preocupa é a qualidade do gramado. De cima, parece bom. Porém, o piso apresenta falhas e tipos diferentes de grama. Isso dificulta a característica do nosso jogo. Diferente do Imperatriz, que tem um jogo mais vertical, que não tem a posse como maior virtude. É um jogo de muita transição. Temos que tentar aprender com os erros de outros adversários que estiveram aqui — alerta Marquinhos.
Mesmo ciente de que nada se define no primeiro confronto, o Juventude o encara primeiro embate como uma chance de abrir vantagem para comemorar o acesso em casa, e diante de sua torcida. Até por isso, Marquinhos prega um constante discurso de que o Juventude não irá para o duelo esperando o que pode acontecer, mas buscando o triunfo na casa do rival:
— O Juventude vem para buscar a vitória. É o que eu disse desde a minha primeira conversa com os jogadores. Quem joga pelo empate, fica mais próximo da derrota. Quem busca a vitória, o empate é consequência daquilo que acontece na partida. Nós não podemos perder nossas características. Temos que saber ocupar os espaços dentro de campo.
O mês de setembro mal começou e o ano inteiro do Juventude passa muito pelo que irá ocorrer no espaço de uma semana. Começar bem essa caminhada, com um bom resultado fora de casa, é uma forma de tornar mais tranquila a volta. A Papada espera ansiosa pelo retorno à Série B. E é na quente Imperatriz, na noite desta segunda-feira, que esse primeiro passo pode ser consolidado.