Os jogadores do Juventude saem no final da manhã desta quinta-feira (1°) de Caxias do Sul em direção Rio Branco, no Acre. São mais de 4 mil km de distância entre o Estádio Alfredo Jaconi e a Arena da Floresta.
Porém, todo esse deslocamento e o calor que se imagina no sábado (3) – acima dos 30° C – não podem servir de desculpas para que o Juventude não retorne do Acre com os três pontos. É o lanterna e o adversário mais frágil do grupo. No jogo do Alfredo Jaconi, no primeiro turno, o time do técnico Marquinhos Santos fez três e acumulou chances de ampliar o marcador.
A diferença é mais do que técnica. Fisicamente se percebeu naquele confronto um desequilíbrio enorme entre os atletas das duas equipes.
Agora, o Juventude tem mais do que a necessidade de somar três pontos, mas a urgência de voltar a vencer para não entrar ainda mais pressionado para as três rodadas finais, onde terá que encaminhar a classificação para as quartas de final.
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Dos seis primeiros colocados, apenas o Juventude ainda não enfrentou o Atlético no Acre. Dos outros cinco times, ninguém perdeu. Remo, Volta Redonda e Ypiranga venceram, enquanto São José-PoA e Paysandu empataram – e devem lamentar profundamente os dois pontos deixados em Rio Branco.
Desde que saiu a definição de que o time acreano estaria na chave do Juventude na Série C se sabia que a equipe alviverde teria que gastar praticamente um dia de viagem, além de enfrentar o calor da região Norte. Por tanto, isso não servirá de argumento ou de desculpa ao final dos 90 minutos caso o time não consiga a vitória contra o lanterna da chave.