— São motivos de ordem interna e que preferimos não externar, porque são profissionais. É uma decisão tomada e bola para frente.
Assim, o presidente do Caxias, Vitacir Pellin, respondeu por três vezes quando questionado sobre os motivos que levaram a demissão do técnico Pingo, nesta terça-feira (25). Às vésperas de começar a disputa das oitavas de final da Série D, o mandatário reafirmou por outras quatro vezes que foi uma decisão tomada por toda a direção grená.
— São assuntos de ordem interna, que fogem do resultado em campo — respondeu Vitacir em outro momento.
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Confusões que ocorreram em Santa Cruz do Sul, no rachão que antecedeu a partida com o Avenida, também não foram dadas como um motivo específico. Uma possível discussão na festa de confraternização, ocorrida na segunda-feira (24), foi negada pelo vice de futebol, José Caetano Setti.
— O que posso falar mais é que foi um somatório. Há momentos de tomarmos atitudes fortes. Foi uma decisão de toda a direção — se limitou José Caetano Setti.
Novo treinador
O nome de Paulo Henrique Marques é o mais forte neste momento. O treinador foi muito elogiado pelo vice de futebol. Segundo ele, além de Paulo Henrique existem outros três nomes. Entre eles, o de Luiz Carlos Winck, que treinou o clube nas últimas duas duas temporadas. O que não muda é a filosofia de jogo.
— Ele (novo técnico) tem que seguir essa linha (de futebol com toque de bola). Pode ajeitar alguma coisa, alguns preferem marcação individual no escanteio, mas o padrão deverá seguir. Não se consegue mudar uma forma de jogo da noite para o dia — afirmou o Setti.
O acerto com o novo profissional deverá ocorrer até a quarta-feira (26). A expectativa é de que a nova comissão inicie os treinos até quinta (27), já que o Caxias encara o Cianorte no domingo (30), às 16h, no Estádio Centenário.