O Caxias conhece o percurso de mata-matas até as quartas de final da Série D que inicia no próximo domingo, diante do Avenida. Para melhorar, sete atletas são remanescentes de 2018 e lembram dos erros e acertos desta segunda fase, ao contrário do rival de Santa Cruz do Sul, que faz sua primeira aparição em Campeonato Brasileiro.
É nesse ponto que o time do técnico Pingo poderá ganhar uma vantagem: na experiência.
– O Caxias manteve uma base e uma experiência do ano passado, onde passamos por dois mata-matas. Não passamos no terceiro, mas nos serve de experiência. Podemos pegar aquilo que fizemos de certo para potencializar nesses jogos – considera o zagueiro Thiago Sales, um dos remanescestes.
Há um ano, a equipe grená passava pelo Maringá. O primeiro confronto teve empate em 1 a 1, fora de casa, e no jogo de volta, o Caxias aplicou 3 a 0, dentro do Centenário. Nas oitavas de final, empate com o Uberlândia em 1 a 1, em Minas, e vitória grená nos seus domínios por 2 a 1.
Em ambos os casos, havia a vantagem por decidir a passagem de etapa em Caxias do Sul. Algo que se inverte neste ano.
O fato da equipe de Pingo avançar na segunda colocação definiu o primeiro duelo em casa, onde o time tem sido muito forte. Até por isso, não há espaços para lamentações. O objetivo é largar bem e ir com alguma tranquilidade para Santa Cruz do Sul.
– Quem quer conquistar os objetivos não pode escolher adversário. O bom de enfrentar o Avenida é que a viagem será menor e o descanso vai ser maior. Agora, estamos numa situação diferente do ano passado, quando decidimos todos os mata-matas em casa. Então, tem que fazer um bom resultado aqui e ter o segundo jogo com mais tranquilidade – considera Sales.
Como é clichê do futebol, mata-mata se torna um novo campeonato. Invertido o mando de campo, o Caxias sabe muito bem os caminhos que precisará percorrer e tudo se mantém como sempre: vencer em casa e buscar o empate fora.