O Caxias vem de trabalhos consolidados nas últimas temporadas. Além da melhora financeira do clube, dentro de campo foi semifinalista do Gauchão e Campeão do Interior em duas oportunidades — 2017 e 2019. Também chegou próximo de um acesso à Série C na última temporada. Agora, objetivo é transformar a boa gestão, fora de campo, em ascensão para a terceira divisão nacional.
O volante Juliano foi contratado para a atual temporada. Recentemente, renovou seu vínculo até o final de 2020. Hoje o Caxias está na Série D, mas demonstra estrutura e organização melhor que muitos clubes que ocupam divisões superiores. Fatores importantes para o atleta acreditar no trabalho e na continuidade.
— Organização. Infelizmente, em vários lugares a gente não observa isso. Aqui, o Caxias está na Série D, mas tem mais organização e estrutura que clubes de Série B. Isso, para mim, é fundamental. O clube te dá ferramentas para trabalhar e faz você se sentir à vontade. Nós atletas conversamos que é clube que não merece estar nessa divisão. Queremos colocar o Caxias onde ele merece — disse o volante.
Peça importante do meio-campo grená, o jogador disputou 13 das 16 partidas do Caxias na temporada. Aos poucos, conseguiu se firmar entre os titulares e não saiu mais. Além de titular absoluto, agora virou capitão da equipe do técnico Pingo. Atribuição que ele está acostumado a desempenhar. Em várias oportunidades na carreira, ele já recebeu a braçadeira.
— Na base do Inter e no futsal eu exercia essa função, mas em alguns clubes sempre tinha alguém de mais idade, então era mais complicado. Aqui esse processo aconteceu naturalmente. Temos vários atletas com esse perfil, que poderiam ser também. Acho que não é só a braçadeira que define quem é o capitão. Fico feliz com essa incumbência, mas isso é um detalhe. Todos tem que ser capitão — afirmou.