A derrota por 3 a 0 para o Grêmio, na quarta-feira (29), não teve um impacto tão danoso no vestiário alviverde. Após a eliminação, com gritos de "Vamos subir, Papo!" vindo da arquibancada visitante, na saída do gramado da Arena, o discurso dos jogadores do Juventude era de dever cumprido. Não pelo resultado em si, mas pela entrega da equipe e a campanha feita na Copa do Brasil, levando o time até as oitavas de final.
– Acho que não faltou nada. Nosso time se dedicou, correu, lutou para caramba. Estávamos bem até tomar o primeiro gol. Nosso time foi guerreiro, nossa torcida foi fantástica. Queríamos passar, mas não conseguimos. No fim do ano, pode ter certeza, vamos dar alegria ao torcedor – avisou o lateral-esquerdo Eltinho.
O goleiro Marcelo Carné, que defendeu o pênalti cobrado por Jean Pyerre, fez coro ao companheiro e preferiu valorizar o feito do Juventude ao desafiar um dos melhores times do Brasil:
– O Juventude vem de uma queda e tinha uma terra arrasada. O Ju vem construindo uma base e uma situação. Hoje, não pode brigar de igual para igual com o Grêmio. Mas se seguir nesse trabalho é questão de tempo para brigar de igual para igual aqui. Foi uma derrota construída em detalhes. Agora é manter a concentração, a dedicação para conseguir o acesso e, se isso acontecer, o Juventude tem um caminho muito promissor pela frente.